A complicada formação de chapas de deputado federal e estadual, a dez dias do fim do prazo de filiação partidária, e as ações típicas de campanha eleitoral, que legalmente só começa em 15 de agosto, são os temas deste episódio do PodFalar.

Há uma disputa fratricida entre pré-candidatos a deputado estadual e deputado federal e os presidentes de partidos. E deve piorar nas próximas duas semanas, as últimas antes do prazo final para filiação partidária e desincompatibilização de candidatos, em 2 de abril. No vale-tudo, fake news é só uma das armas.

Os pré-candidatos procuram partidos onde calculam que terão mais chances eleitorais. E os partidos garimpam nomes competitivos. As pedras preciosas, digamos assim, não são abundantes. Há pouca gente nova com disposição para disputar uma eleição e nem todos que já estão na política têm forte representatividade político-eleitoral. Nessa altura todos têm uma aposta, mas escondem as cartas para esperar o adversário jogar.

Além das chapas proporcionais, seguem as articulações para definição de candidaturas a governador e a senador. O deputado federal Vitor Hugo ainda enfrenta resistência do PL de Goiás para ser candidato a governador; o ex-ministro Henrique Meirelles (PSD) mantém suspense se será mesmo candidato a senador e Gustavo Mendanha segue sem partido.

Enquanto isso, a campanha eleitoral parece que já começou. O presidente do MDB, Daniel Vilela atacou Marconi Perillo e seus apoiadores revidaram difundindo vídeos nas redes sociais contra o governador Ronaldo Caiado. O prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha, fez um ato político no sábado, dia 12, com cara, jeito e palanque de campanha.

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