A negação de parte do bolsonarismo, adotada após o resultado das urnas no último dia 30 de outubro, assim como as manifestações golpistas pelo país, e a inevitável transição de governo entre Jair Bolsonaro (PL) e Luís Inácio Lula da Silva (PT) são os temas desta edição do PodFalar. Tem ainda o desgaste acumulado do prefeito de Goiânia na Câmara Municipal, causado pela eterna reforma administrativa no quadro Língua Solta.

O primeiro podcast de política de Goiás é gravado no estúdio do Sistema Sagres, em Aparecida de Goiânia, e tem apresentação e análises dos jornalistas Rubens Salomão, Samuel Straioto e Rafael Rodrigues.

Além dos bloqueios em rodovias promovidos nos últimos dias, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) fizeram, na quarta-feira (2), manifestações antidemocráticas em ao menos 20 estados e no Distrito Federal contra o resultado das eleições e a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Convocados em grupos de WhatsApp e redes sociais, os atos golpistas pedem intervenção militar e resistência civil”

O negacionismo eleitoral se espalhou nas redes bolsonaristas nas primeiras horas da segunda-feira (31), já com as imagens dos bloqueios de rodovias, iniciados pelo estado de Santa Catarina. Mais do que pedidos de intervenção das Forças Armadas, contra uma suposta ditadura do Judiciário, os bolsonaristas simplesmente se negam a aceitar o resultado das urnas.

O movimento já era previsto pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ainda na gestão do ministro Edson Fachin, que chamou a iniciativa, ainda em julho de 2022, de “vanguarda do atraso”.

Os bloqueios nas rodovias foram reduzidos a partir do trabalho das forças de segurança dos estados e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), mas principalmente depois de pedido de Jair Bolsonaro, que abandonou o “silêncio pós-derrota” na terça-feira. Ainda sem reconhecer diretamente a derrota nas urnas, o presidente garantir cumprir a constituição e se apresenta como líder da futura oposição.

Segundo bloco

Começou oficialmente na quinta-feira (03) a transição do governo Bolsonaro para o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Geraldo Alckimin (PSB) foi nomeado pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, para o Cargo Especial de Transição do Governo, conforme o Diário Oficial da União desta sexta-feita (4).

Os Cargos Especiais de Transição de Governo (CETG) são garantidos pela Lei 10.608/2002. O presidente eleito tem o direito de constituir uma equipe de até 50 membros. A equipe de transição tem o objetivo de inteirar o novo governo do funcionamento dos órgãos e entidades que compõem a administração pública federal, além de preparar os atos de iniciativa do novo presidente da República, a serem editados imediatamente após a posse.

O relator do orçamento para 2023, senador Marcelo Castro (MDB), já trabalha junto à equipe do governo eleito e uma PEC Emergencial deve ser votada para incluir gastos extras para o próximo ano. Mas a gestão do orçamento e dos gastos públicos também depende de como será a articulação do novo governo com deputados e senadores, principalmente os do Centrão.

Língua Solta

O novo velho vereador Paulo Magalhães usou a tribuna para, de maneira caricata, cobrar da prefeitura o pagamento de emendas impositivas e criticar a eterna reforma administrativa na prefeitura, anunciada a três semana, mas ainda sem previsão de terminar. O líder do governo, Anselmo Pereira, respondeu de maneira curta e com uma proposta.

Este episódio tem áudios da Sagres TV, da TV Senado, da TV Brasil, da CNN Brasil e da Câmara Municipal de Goiânia. Confira o PodFalar na Rádio Sagres ou no seu tocador de podcasts preferido. Aproveite e siga o PodFalar e receba um episódio novo todo sábado.

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