A Polícia Civil (PC) apresentou nesta terça-feira (4) Maximiano Capurro, de 27 anos, e Anderson Henrique Ribeiro, de 22, suspeitos de assassinar Douglas Lima da Silva.

O crime aconteceu no último dia 8 de abril. Um menor também teria participado da ação, além de Raphael Fernandez Cardoso que está preso na cidade de Ladário, no Mato Grosso do Sul. O adjunto da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), Matheus Melo, destacam que o caso começou a ser investigado a partir da identificação da vítima.

“Assim que o identificamos, conseguimos apurar que a vítima esteve envolvida em uma confusão no Setor Santa Genoveva, próximo a um local onde alguns traficantes agiam. Conseguimos então a qualificação de alguns dos envolvidos e, a partir de então, descobrimos que essas pessoas tinham fugido para Ladário-MS, divisa com a Bolívia, onde supostamente iriam buscar drogas para revender aqui na nossa capital”, afirma o delegado.

A Polícia Civil de Ladário confirmou à DIH de Goiânia que os suspeitos foram presos naquela cidade por tráfico de drogas e uso de documento falso. Após autorização do poder judiciário, os presos foram transferidos para a capital goiana. As investigações apontam que a vítima foi queimada viva, como explica Matheus Melo.

“Eles agrediram a vítima, colocaram-na dentro do carro, continuaram as agressões com socos, pontapés, enforcamento e desferiram ainda um golpe de faca na região do pescoço. Imaginando que a vítima ainda estava viva, os quatro meliantes, sendo três maiores e um menor, levaram-na até a saída de Santo Antônio, enrolaram um lençol em seu corpo e atearam fogo”, relata.

Ainda de acordo com o delegado, a motivação do crime estaria ligada a um comentário feito pela vítima a um dos suspeitos de cometer o homicídio. “Segundo os autores, esse rapaz que chegou no local sob efeito de drogas, teria dito para um dos investigados, mais precisamente para o menor, que ele tinha um cabelo que parecia ‘fogo’, porque estava com o cabelo pintado de loiro, e disse que ainda que se acontecesse alguma coisa nesse sentido na cidade de Brasília, de onde a vítima era, todos eles teriam morrido, e porque o pessoal de Brasília era muito temido na região”, conclui.

Com informações do repórter Jerônimo Junio