Dois médicos que trabalham na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Inhumas, na região metropolitana de Goiânia, foram indiciados pelo crime de homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

Isso porque, de acordo com investigação da Polícia Civil, uma criança de 11 anos morreu em razão de supostas negligências e imprudências praticadas durante os atendimentos prestados pelos profissionais. Segundo o delegado responsável pelo caso, Humberto Teófilo, os médicos teriam ignorado os sintomas da vítima.

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Depois disto, os pais retornaram à mesma UPA com a criança em outras duas vezes. A medicação repassada pelos médicos era sempre igual e, como o quadro clínico só piorava, o casal optou por uma unidade particular de Saúde do município.

De lá, a criança, que já estava há três dias com febre alta e hemorragia, foi encaminhada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Materno Infantil (HMI) em Goiânia. O menino de 11 anos não correspondeu ao tratamento e morreu no dia 29 de dezembro de 2016. O delegado explica que levou o caso ao Ministério Público de Goiás (MP-GO) e ao Conselho Regional de Medicina de Goiás.

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As causas da morte da criança ainda não foram constatadas, mas também estão sendo investigadas.

Com informações da repórter Giuliane Alves