Foi apresentado na manhã desta terça-feira (11) na Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), em Goiânia, o caso envolvendo os suspeitos de homicídio Douglas Tavares, de 18 anos, conhecido como ‘Corujinha’, e Wanderson Almeida, o ‘Banguela’, de 26.

A dupla é suspeita de assassinar Divina Santos da Silva no último dia 3 de agosto, no Residencial Senador Albino Boaventura, região nordeste da capital. Segundo o adjunto da DIH, Paulo Ribeiro, os dois são traficantes da Favela Vietnã, que fica no Setor Norte Ferroviário. Eles teriam matado a mulher porque desconfiavam que ela havia os denunciado à polícia.

“Eles supunham, de maneira equivocada, que ela (Divina) fornecia essas informações, tendo em vista que era o serviço de inteligência que municiava a polícia dessas informações”, explica.

O delegado esclarece como o crime aconteceu. “Os autores sabiam onde ela morava, foram até lá em um veículo de cor branca. Pularam o muro, ambos portavam arma de fogo e uma toca ninja para ocultar as suas identidades. Estavam presentes na casa o marido da Divina e dois filhos. Eles pediram para que os filhos e o esposo fosse para o quarto, porque a situação era exclusivamente contra a Divina. Após se certificarem de que todos estavam no quarto, eles efetuaram vários disparos de arma de fogo culminando com o óbito dela”, esclarece.

‘Corujinha’ e ‘Banguela’ já haviam sido presos anteriormente por outros crimes. O marido da vítima identificou os dois como sendo os autores do crime ocorrido em agosto contra Divina Santos da Silva, como afirma o adjunto da DIH.

“Ele (marido) afirmou que mesmo os dois estando com a toca ninja, pela compleição física e entonação da voz, como sendo os autores. A Divina trabalhava com esposo na favela do Vietnã como catadores e também na reciclagem. Então é do ciclo social dos autores possibilitando a identificação positiva”, confirma.

Com informações do repórter Jerônimo Junio