Uma operação conjunta entre o Grupo Antirroubo a Banco (Gab), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) e do Grupo de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar (Graer-PM), prendeu Daniel de Oliveira, último integrante de uma quadrilha suspeita de explodir caixas eletrônicos do Banco no Brasil.

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O crime aconteceu no último dia 6 de setembro, na agência da Avenida T-7 do Setor Bueno, e ainda na Avenida Assis Chateaubriand, no Setor Oeste; este último no dia 19 do mesmo mês. No dia 27, outros três integrantes dessa mesma associação criminosa foram mortos em um confronto com agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da PM.

O capitão do Graer, André Ribeiro Nunes, destaca que graças à troca de informações entre as policiais, foi possível realizar a prisão do último suspeito. Segundo as investigações, ele estava escondido em um apartamento no Setor Cândido de Moraes, região noroeste da capital.

“Chegou ao nosso conhecimento o possível local onde ele estaria se escondendo. Nós conseguimos localizar ele numa região de apartamentos, assim como também conseguimos fazer a apreensão de dois veículos roubados, já com seus finais identificadores substituídos que provavelmente seriam utilizados em ações dessa natureza”, relata.

Segundo a perita Nilza Belo Castilho, do Instituto de Criminalística, a perícia realizada em um veículo que teria sido usado para a prática dos crimes comprovam que os suspeitos são os autores das explosões das agências na Avendia T-7 e na Assis Chateaubriand.

“Foi encaminhado para nós o veículo que, segundo as investigações, foi utilizado nos dois assaltos, tanto da T-7 quanto da Praça Tamandaré. Neste veículo foram revelados 14 fragmentos de impressões papilares, ou seja, que podem ser tanto digitais quanto palmares. Destes, oito deram confronto positivo com três dos suspeitos que morreram”, ressalta.

O assessor da Polícia Civil, delegado Gylson Ferreira reafirma que Daniel, conhecido como “Vovô”, era o último integrante da quadrilha. “O Daniel era o quarto elemento que precisava ser localizado, com as informações trocadas entre o Gab e o Graer, foi possível identificá-lo. Além da prisão, foi detido em flagrante por receptação”, destaca. 

Com informações do repórter Jerônimo Junio