Vamos tirar dessa foto os funcionários e alguns membros da comissão técnica, podemos também livrar a barra de alguns jogadores. Mas não muitos.

Em resumo esse é o pôster do Goiás Esporte Clube: Um time rebaixado e que deu muita tristeza a sua imensa torcida.

Foi um dos piores da gloriosa história esmeraldina.

Faltaram os dirigentes para completar esse quadro que deve ser esquecido.

2015 foi um ano perdido para o Verdão.

 

Teve o título do Campeonato Goiano (que é obrigação) e no mais só vexame.

– Copa do Brasil e a queda para o Ituano, um time sem divisão.

– Copa Sulamericana e a eliminação para o Brasília, um time sem divisão.

– Na Série A um saco de pancadas na maioria das rodadas (20 derrotas) e a 19ª colocação.

Passaram 7 técnicos durante toda a temporada na Serrinha.

Vagner Lopes, Hélio dos Anjos, Augusto César, Julinho Camargo, Vanderlei Filho, Arthur Neto e Danny Sérgio.

Motivos de sobra para um ano ruim.

A diretoria não conseguiu contratar nenhum técnico de ponta.

 

O Goiás brincou de fazer futebol na elite do futebol nacional e pagou o preço.

Sérgio Rassi merece uma boa nota no ponto de vista administrativo.

Mas dentro das quatro linhas, ele não conseguiu se livrar do fiasco.

Foi confiado ao ex-goleiro Harlei a gestão do futebol. Sem experiência e com muita pose, cometeu um erro atrás do outro.

Mas está longe de ser o único culpado.

Harlei não deveria ter aceitado deixar o gramado em um dia e passar a ser diretor em outro.

Mesmo conhecendo o clube e liderando uma panela interna, isso não seria suficiente para uma boa gestão no principal departamento do clube.

Essa panela que é formada não só por jogadores começou a trabalhar já na queda de Vagner Lopes durante o Goianão.

Essa panela impede o crescimento do Verdão. Até porque o Goiás grande não teria espaço para boa parte dos paneleiros.

Eles morrem de medo de uma profissionalização.

 

Em 2015 foi montado um elenco com atletas na sua maioria sem compromisso com a instituição.

Jogadores que boicotaram o garoto Erik, só porque ele “seria” um atleta mascarado.

Jogadores que tiveram aquele comportamento do jogo contra o Figueirense: e não precisamos traduzir o que aconteceu naquele segundo tempo no Serra Dourada.

Jogadores que foram liberados e caíram na noite após serem goleados em Curitiba.

Jogadores que tentaram até agressão pra cima de torcedores revoltados com a falta de empenho.

Jogadores que receberam seus salários em dia durante todo o ano e que mesmo assim fizeram pressão por conta de premiação.

Não era difícil imaginar o resultado final.

 

Em resumo: O Goiás mais uma vez mostrou não ter nenhum interesse em ser grande.

Está satisfeito em ser o maior do Centro-Oeste.

Brigando apenas pela permanência no Brasileirão, caindo um ano e voltando no outro. Ser campeão da Série B já parece ser o bastante para os dirigentes e a panela que quer o clube pequeno nacionalmente.

 

Sérgio Rassi deveria continuar, até porque é honesto e não tem interesse em tirar proveito da condição de presidente (coisa rara se você observar o passado), mas ele tem o dever de começar a mudar a mentalidade dos dirigentes.

Se você é o PRESIDENTE… Que seja presidente e não aceite uma imposição aqui e outra ali como aconteceu em 2015.

Que você PRESIDENTE faça uma faxina interna e deixe apenas quem deseja ver o GOIÁS GIGANTE.