Foto: Sérgio Rocha/Alego

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O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) Lissauer Vieira (PSB) espera que os deputados aprovem uma reforma da Previdência para estados e municípios nos mesmos moldes da que foi aprovada pelo Congresso Nacional

O texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) foi entregue ontem (28) pelo governador Ronaldo Caiado (DEM). “Nós precisamos ter a responsabilidade de aprovar uma regra idêntica, igual à do governo federal. Fazer um regime previdenciário diferente do que está aprovado hoje pela União, ficaria muito complicado”, pondera Lissauer. 

Veja o que muda com a reforma

Entre os pontos mais polêmicos da proposta está a alíquota extraordinária a ser paga por servidores ativos, inativos e pensionistas em caso de déficit atuarial. A medida teria prazo de 20 anos. O presidente da Casa afirma que o assunto ainda precisa ser discutido entre parlamentares e demais poderes do Estado. 

“É um caminho sem volta. Esperamos que seja mais amena para todos, mas o remédio às vezes tem de ser amargo mesmo, não tem outra saída”, afirma. “Não está tendo aumento, está tendo uma possibilidade. Não estamos abrindo nem fechando portas, estamos deixando com que tenha essa possibilidade, e isso pode ser discutido lá na frente”, complementa. 

Também em entrevista à Sagres, o presidente da GoiásPrev, Gilvan Cândido, disse que as medidas não são suficientes para zerar o déficit da previdência em Goiás. Lissauer Vieira analisa que o acréscimo seria “doloroso” para os servidores, mas que preciso achar o melhor caminho para que o Estado saia da crise. 

“Temos que achar um caminho que não onere tanto o bolso do servidor público. O déficit da Previdência vai diminuir, mas não vai zerar. Em dez anos, a economia de R$ 8,1 bilhões, mas ainda assim vamos ter, anual, R$ 4,7 bilhões em dez anos com o déficit da Previdência. E a cobrança da tarifa da alíquota previdenciária seria um dos caminhos, mas esse caminho é um pouco doloroso para o servidor público. Então vamos conversar com o governo, ver qual o melhor caminho, achar uma saída para isso e ajudar o Estado a sair dessa crise”, avalia.