Os secretários municipais de Governo, Osmar Magalhães, e de Finanças, Jeovalter Correia, lideram sucessivas apresentações do que chamam de “eixos estruturantes” do projeto de reforma administrativa que será enviado em fevereiro à Câmara Municipal.
Durante as reuniões, que já foram realizadas com a nova Mesa Diretora da Casa, Fórum Empresarial, sindicatos de servidores e até com a militância do PT, são apresentadas medidas como o corte de 10 secretarias dos atuais 30 cargos de primeiro escalão da prefeitura, o corte de 10% nos gastos com folha de pagamento e incremento de 25% na arrecadação de receitas próprias.
As informações foram apresentadas ontem na fala de Jeovalter Correia aos sindicalistas de todas as categorias do município. O secretário mostrou que, com as medidas, haveria superávit primário de R$ 8 milhões e secundário de R$ 6 milhões, que são os recursos para investimentos.
“É um absurdo Goiânia só ter isso para investimento, mas é o que vamos conseguir”, afirmou durante a reunião.
Insatisfação
Vereadores da base já mostram insatisfação com o prefeito Paulo Garcia (PT), que já fez pelo menos quatro apresentações dos eixos da reforma administrativa a diferentes setores, mas nenhuma com os vereadores que o apoiam na Câmara.
Tudo igual
“Já começamos 2015 sem muitas diferenças para como foi em 2014. Nós, da base, deveríamos ter sido os primeiros a serem ouvidos pelo prefeito”, afirma um aliado.
Em partes
Jeovalter Correia e Osmar Magalhães receberam ontem o diretório do PT metropolitano e o encontro com vereadores e membros do PMDB ainda terá data confirmada.
Elaboração
Segundo Osmar Magalhães, o projeto da reforma deverá ser fechado na primeira quinzena de fevereiro para ser enviado à Câmara até terça-feira (17/02), quando os vereadores retornam do recesso.
Garantia
Grande parte dos sindicalistas presentes na apresentação afirmou que apoia a intenção da prefeitura de fazer cortes nos gastos, mas não admitem o não pagamento da data base, que é prevista inclusive pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
