A Prefeitura de Goiânia calcula que deixará de arrecadar cerca de R$ 35 milhões no próximo ano, caso o prefeito Iris Rezende (PMDB) sancione a lei que impede o aumento progressivo do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). A informação foi apresentada pelo secretário de Finanças de Goiânia, Alessandro Melo, em reunião que teve participação de 18 vereadores na Câmara Municipal.
O projeto, proposto pelo vereador Elias Vaz (PSB) e aprovado por 31 vereadores na Câmara, cancela a atualização gradativa da Planta de Valores, que estabeleceu aumentos anuais de 5% a 15% desde 2015, além da inflação, para equiparar o imposto ao valor de mercado.
A Lei que define o aumento prevê que proprietários de imóveis acima de R$ 200 mil sejam afetados pelo aumento e o acordo proposto na reunião foi para que apenas imóveis acima de R$ 500 mil tenham o reajuste.
O vereador Elias Vaz (PSB), no entanto, avalia que é tarde demais para se tentar qualquer aumento.
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Já o presidente da Câmara Municipal, Andrey Azeredo (PMDB), avalia que os números apresentados pelo secretário podem convencer os vereadores a considerarem o acordo. Na apresentação, foi demonstrado que o aumento sobre os 8,6 mil imóveis que têm valor acima de R$ 1 milhão representaria crescimento de R$ 14,7 milhões.
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Do repórter Rubens Salomão