O projeto de revisão da Planta de Valores pode não ser enviado à apreciação da Câmara Municipal neste ano e as alíquotas a serem aplicadas em 2015, que foram reduzidas em setembro, podem ser as atuais a partir da revogação da Lei aprovada.

Esta é a pior das hipóteses consideradas pela prefeitura de Goiânia dependendo do curso das negociações com os vereadores da base aliada.

A terceira reunião interna deve ser realizada daqui a pouco, às 16h, no sexto andar do Paço Municipal. O secretário de Finanças, Jeovalter Correia, vai apresentar pelo menos três simulações aos parlamentares na busca de um acordo.

A primeira será simples redução do aumento médio no IPTU e ITU a partir de janeiro, em relação aos 79% mostrados na semana passada, considerados “abusivos”. As outras possibilidades têm maior flexibilização e consideram o parcelamento do reajuste, com índice bem mais reduzido para 2015, mas previsão em lei de novos aumentos em 2016 e 2017.

O vereador Welington Peixoto (PROS), que é da base apoio, explica os valores apresentados inicialmente são exorbitantes. Ele pede que haja uma redução para que se inicie comece uma nova discussão.

O parlamentar destaca que um aumento tolerável seria entre 20% e 30%. “Este seria um aumento aceitável,” defende.

Os vereadores preferiram não confirmar a realização da reunião nesta quarta-feira (5). Paulo Magalhães (SDD) defende que em alguns casos seja adotado até a isenção de impostos.

A Planta de Valores é a base de cálculo para o IPTU e ITU que será cobrado a partir de 2015. A prefeitura ainda considera a possibilidade de vereadores do Bloco Moderado e partidos marconistas como PSL, PMN, PRB e PROS votarem contra qualquer aumento proposto. Muitos participaram do almoço de ontem com o governador Marconi Perillo (PSDB).