Até o pedido de demissão de René Simões e a saída de alguns membros da comissão técnica, o grande problema do Atlético, segundo a diretoria, era físico. Se o novo preparador físico, Jorge Sotter, estiver correto, o problema continua. Depois de pouco mais de duas semanas no clube, ao lado do técnico PC Gusmão, o preparador alertou que ainda teve pouco tempo de trabalho pleno com o grupo e que a evolução será visível contra o América-MG, sábado, às 16h20.

“São duas semanas, sendo que realmente, essa semana agora que a gente está começando a realizar nosso trabalho. A semana passada, com jogos terça e sexta-feira, praticamente não trabalha o grupo que vem jogando, é mais se alimentar bem, descansar e ir pro jogo. Essa semana aberta que nós estamos colocando nosso trabalho com o grupo que vem jogando e a resposta está sendo boa, mas a gente sabe da necessidade do clube evoluir em alguns quesitos físicos”

Para o confronto de sábado no Serra Dourada, o Atlético poderia ser reforçado com quatro jogadores, contratados na última semana. Só poderia, pois Adriano Michael Jackson, Anderson Conceição, Alex Moraes e, principalmente, Guilherme Santos, ainda não estão na melhor forma e seguem longe da estreia. Sotter explicou que é um procedimento comum e que é preciso pensar no bem do ser humano também.

 “É uma preocupação normal, eles chegaram com deficiências físicas, precisam trabalhar, mas nada de anormal. Vieram num peso razoável, peso aceitável, com exceção do Guilherme (Santos), que veio um pouco mais pesado, mas que já tá se dedicando, trabalhando forte e já baixou em relação a sua chegada. (Para esse jogo) Não, com certeza não. A gente também tem que ver o lado do atleta, aqui é um clima seco, Serra Dourada grande, não adianta colocar os caras na arena não estando bem condicionados”