Em nota marcada pelo político, o presidente da Companhia de Desenvolvimento de Goiás (Codego), Renato de Castro, respondeu críticas feitas pelo deputado estadual Humberto Teófilo (PSL), na tribuna da Assembleia Legislativa. O delegado questionou a intenção do governo com projeto que pretende autorizar a doação para a Companhia de três áreas em Anápolis, com valor somado de R$ 117,4 milhões.
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O projeto chegou a ser apreciado nesta semana em primeira votação no plenário da Alego, mas recebeu emendas e retornou à análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Como antecipado aqui, Teófilo aponta que a Enel será beneficiada com uma das áreas e questiona se “não seria interessante vender a área para a Enel pelo valor venal? Vejo um grande esquema por trás desse projeto”, acusou o parlamentar.
O ex-deputado Renato de Castro rebateu em nota e defendeu a política de doação de áreas como incentivo à retomada econômica em Goiás, depois dos impactos da pandemia de covid-19. Segundo ele, o aumento da arrecadação também leva, no fim das contas, ao pagamento de servidores públicos, como os próprios deputados estaduais. “Ver um deputado marginalizar os empresários é realmente decepcionante”, escreve o presidente da Codego.
Ainda na resposta, o ex-prefeito de Goianésia defende a doação de área para a Enel e garante que “a subestação que será construída na área gerará eletricidade e ajudará a desenvolver ainda mais a região de Anápolis e o Estado, possibilitando a geração de milhares de empregos”. Segundo ele, “quando findar a concessão da Enel, todo o ativo será devolvido ao Estado, inclusive a tal área em questão junto com a subestação”.

Finaliza
Por fim, Renato de Castro conta que o governador “Ronaldo Caiado determinou com todas as letras, maiúsculas e garrafais, que quer um esforço hercúleo na geração de empregos! O governador sabe da importância dos postos de trabalho nas vidas dos goianos, infelizmente parece que o deputado delegado não sabe. Lamentável!”
Acordão
A mesa diretora da Câmara de Goiânia confirmou apresentação de projeto de lei que prevê a inclusão de um quarto vice-presidente na estrutura de direção da Casa. Além disso, o texto prevê mais duas vagas em três comissões permanentes: Constituição e Justiça (CCJ), Finanças e Mista.
Substituição
Depois do desembarque de Agenor Mariano, o nome escolhido pelo prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), para o comando da Secretaria de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh) é de Valfran de Sousa Ribeiro. A decisão deverá ser anunciada na segunda-feira (19).
Opções
A ex-presidente do GoiâniaPrev e irmã do vereador Henrique Alves, Carolina Alves, também era cotada e representaria maior proximidade do Paço com o mercado imobiliário, mas a articulação política liderada pelo Patriota, partido do presidente da Câmara, Romário Policarpo, foi decisiva na definição.
Aprovado
O PMN aprovou por unanimidade, durante sessão extraordinária, a entrada do PSD nas ações que questionam a eleição para prefeito de Goiânia em 2020. O presidente metropolitano da sigla, ex-vereador Paulo Daher, é autor dos pedidos e requisita a realização de um novo pleito na capital.
Influência
O senador Vanderlan Cardoso defendeu internamente a ideia de adesão aos processos, que foi acatada pela cúpula do PSD. Avaliação é de que as mudanças na gestão da prefeitura, feitas Rogério Cruz e com a saída do MDB, confirmam o discurso adotado ainda durante a campanha de fraude eleitoral.
Oferta
A Companhia Celg de Participações (CelgPAR) realizou roadshow para apresentar a investidores as potencialidades, a estrutura física e a situação financeira da Celg Geração e Transmissão (Celg GT). O leilão da estatal goiana está marcado para o dia 13 de maio, às 14h, na B3. O pelo preço mínimo de venda é de R$ 1,53 bilhão e interessados devem entregar propostas no dia 11 de maio.