O presidente do Sindicato dos Servidores do Sistema de Execução Penal do Estado de Goiás, Maxwell Miranda das Neves, concedeu uma entrevista exclusiva à Rádio 730 nesta terça-feira (02). Na ocasião ele comentou a tragédia ocorrida no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia na segunda-feira (01), na qual 09 detentos morreram e outros 14 ficaram feridos.

De acordo com a Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap), o motim foi deflagrado depois que presos da ala C do Complexo invadiram as alas A, B e D e entraram em confronto. Além dos mortos e feridos,106 detentos do regime fechado conseguiram fugir. Destes, 29 já foram recapturados. Outros 127 presos aproveitaram a confusão e saíram, mas retornaram assim que a rebelião foi controlada.

Além de salientar que as mortes poderiam ter sido evitadas, Maxwell Miranda confirmou que rebeliões podem acontecer em outras unidades prisionais goianas em breve.

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O sindicalista também criticou a falta de investimentos na área de Segurança Pública, principalmente no que diz respeito às condições de trabalho dos agentes penitenciários. Maxwell Miranda destacou o caso do agente penitenciário Eduardo Barbosa dos Santos, morto nesta terça-feira, em Anápolis. O profissional havia acabado de sair do plantão na unidade prisional de Anápolis e foi assassinado quando passava pelo Bairro Boa Vista.

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A Polícia Civil de Goiás informou que já deu início às investigações para apurar as circunstâncias e autoria do assassinato do agente prisional. A Seap se pronunciou sobre o caso por meio da seguinte nota:

“A Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap) confirma a morte do vigilante penitenciário temporário (VPT), Eduardo Barbosa dos Santos, ocorrida na manhã desta terça-feira (2/1), em Anápolis.

Ele havia acabado de sair do plantão na unidade prisional de Anápolis e foi assassinado quando passava pelo Bairro Boa Vista.

A Polícia Civil de Goiás já deu início às investigações para apurar as circunstâncias e autoria do crime.

Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap)”

Ouça a entrevista completa com Maxwell Miranda:

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