Volante Léo Sena (Foto: Rosiron Rodrigues)

Com a chegada da pandemia, o cenário financeiro dos clubes brasileiros piorou. Claro que para o Goiás a situação não é diferente, e a mudança pode refletir na permanência de um dos principais jogadores do elenco, o meio – campista Léo Sena, que antes da paralisação, negociava sua renovação contratual para a permanência na Serrinha.

“Está morno. O aquecimento não aconteceu, não foi porque a gente não quis, e sim porque o momento não pedia. Hoje, todos os clubes estão empenhados em pagar os salários dos seus jogadores e colaboradores. Essa é a minha preocupação, porque, como eu disse, o recurso tem data de validade”, disse o presidente executivo Marcelo Almeida.

O dirigente esmeraldino ainda revelou em entrevista à Sagres 730, que Léo Sena tinha uma proposta irrecusável em mãos para a renovação antes da parada por causa do coronavírus.

“Nós fizemos uma proposta irrecusável. Hoje o Léo Sena deve pensar porque não aceitou, porque a proposta que fizemos anteriormente, hoje não temos não temos como bancar, impossível. Cabe ao Léo Sena botar a mão na consciência e pensar no que está acontecendo. Se ele se antenar no mundo, ele vai que a proposta de antes, era a proposta dos sonhos, mas hoje é irreal porque hoje vivemos uma realidade 100% diferente do que vivíamos 40 dias atrás”.

Marcelo Almeida, ainda ressaltou na entrevista, que o clube não vai fugir da sua realidade financeira. “Se não entrar nenhum recurso, o que a gente tem, acaba, então acho que é muito temeroso, nós fazermos propostas que fogem da nossa realidade. Se por ventura o Léo Sena não aceitar aquilo que está dentro da nossa realidade, infelizmente não vai ter como irmos pra frente”.