O Atlético Goianiense foi o primeiro clube da capital a receber uma torcida visitante em seu estádio no retorno do público após a pandemia. A novidade aconteceu na noite da última segunda-feira (25) na vitória rubro-negra sobre o Grêmio por 2 a 0 e foi liberada pela Prefeitura de Goiânia em nota técnica publicada na última sexta-feira (22).
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A liberação aconteceu após um pedido encabeçado pela diretoria atleticana às autoridades de saúde do município e chegou a sofrer algumas críticas nas redes sociais. Depois do apito final de Caio Max Augusto Vieira, o presidente Adson Batista explicou que a decisão foi tomada após torcedores do Atlético Mineiro entrarem disfarçados no Antônio Accioly na partida do último dia 17, quando só estava liberada a presença da torcida mandante.
“O que eu quis foi legalizar as coisas porque contra o Atlético-MG teve um policial que sacou uma arma, foi um caos e ninguém sabe. A pessoa entre a paisana, depois vai gritar e torcer para o clube dele, então é melhor legalizar e organizar porque eu tenho a condição de separar um setor e ter uma entrada só para o visitante. Então nós quisemos fazer as coisas certas”, disse.
O dirigente também ressaltou o apoio dos torcedores do Dragão durante os 90 minutos jogados contra o tricolor gaúcho. O duelo válido pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro registrou o maior público do futebol goiano nesse período ‘pós pandemia’, com 3.756 pagantes, 3.852 presentes e uma renda de R$ 92.695,00. Deste número, cerca de 480 foram destinados aos gremistas.
“O Atlético-GO foi superior em todos os sentidos, nossa torcida hoje ‘engoliu’ a torcida do Grêmio, nos ajudou muito. O mais importante é que nossa torcida entende isso, eu penso no torcedor atleticano, mostrando que somos o clube da família, sem violência e sem prejudicar também. Até porque a pessoa pode entrar a paisana, criar problemas de segurança e isso eu não quero”, destacou Adson Batista.
Confira na íntegra a entrevista do presidente do Atlético-GO: