Marcelo Almeida (Foto: Rosiron Rodrigues/GEC)

Em uma reunião que aconteceu por videoconferência na semana passada entre os clubes da primeira divisão do futebol brasileiro, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, disse que já tem uma programação elaborada junto com os médicos do clube para voltar ao treinos no dia 21 de abril. O dirigente também ressaltou que, caso outros clubes tenham interesse, repassaria o planejamento, ideia que foi descartada por Marcelo Almeida, presidente do Goiás.

“Não vou me balizar por um discurso do Flamengo. Primeiro, que não sou Flamengo, segundo, que não moro no Rio de Janeiro, e terceiro, que são suas realidades bem diferentes. Acho que quando nos pronunciarmos sobre volta de treinos, vamos nos balizar por ciência, números, e felizmente, os números em Goiás são bem inferiores ao restante do Brasil”, disse Marcelo Almeida, que deixou claro que vai consultar várias partes antes de tomar qualquer decisão.

“Não vou tomar uma decisão unilateral, vou trocar uma ideia com a comissão técnica, departamento médico, jogadores, tomar a liberdade de ligar para o secretário de saúde do Estado de Goiás, porque quero me balizar por ciência. Caso a gente volte, vamos elaborar um protocolo e em cima dele, voltar. Não vamos retomar os treinos só porque o Flamengo voltou, jamais. Se conseguirmos dar segurança aos jogadores e à comissão técnica, quem sabe a gente volte”.

O dirigente esmeraldino também destacou que a volta aos treinos deve obedecer algumas regras que ainda devem ser discutidas dentro do clube.

“A montagem de um protocolo deve obedecer uma série de requisitos, e um deles, é o treino ao ar livre, no campo, mantendo o distanciamento, físico simples. Uma outra ideia minha, é o atleta que ganha o uniforme, leva pra casa, e no dia seguinte quando for treinar, já vem uniformizado, sai do seu carro, nem passa na rouparia, treina, volta pro carro e toma banho em casa”, finalizou.

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