O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) , desembargador Gilberto Marques Filho, disse que conversou por duas vezes nesta terça-feira (02) com a presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, Cármen Lúcia, sobre a situação da Colônia Agroindustrial do Regime Semiaberto do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

Segundo ele, o que ocorreu foi “resquício do caso em que o pessoal foi para Anápolis”, se referindo à rebelião ocorrida na Penitenciária Odenir Guimarães (POG) após a morte do traficante Thiago César de Souza, o Thiago Topete, no dia 23 de fevereiro do ano passado.

Após o episódio, um grupo de presos foi levado para o Presídio de Anápolis, até a reconstrução do que foi destruído na POG. Segundo o presidente do TJGO, “deixaram no semiaberto componentes das facções criminosas”.

Cármen Lúcia, por sua vez, determinou no primeiro ofício de 2018 que o Tribunal de Justiça de Goiás envie em 48 horas, um relatório com informações sobre as condições do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. A ministra requisitou ainda os dados da inspeção realizada, com informações sobre a data e os órgãos que tenham comparecido ao estabelecimento prisional.

Do repórter Rubens Salomão