No próximo domingo (17) é celebrada a Páscoa, uma das solenidades cristã mais conhecida e importante em todo o mundo. O feriado é também a quinta data comemorativa mais rentável para o varejo brasileiro. Por isso, anualmente o Procon Goiás realiza uma pesquisa de comparação de preços entre produtos e estabelecimentos da Capital.

Foram pesquisados os preços de ovos de chocolate, caixas de bombons, barras de chocolates, entre vários outros ligados à data, entre os dias 4 e 12 de abril de 2022. Segundo o Procon, a maior variação em ovos de chocolate encontrada chegou a 51,59%, com preços de R$ 26,98 a R$ 40,90. Alternativa aos tradicionais ovos, os tabletes apresentaram uma variação de 117%, com preços entre R$ 3,49 e R$ 7,59.

O presidente do Procon Goiás, Jeová Alcântara, afirmou que existem produtos que podem substituir os ovos de Páscoa por serem alternativas mais baratas, mas alertou que até mesmo nesses itens é preciso ter cuidado para não pagar mais caro.

“O ovo de Páscoa está sendo o grande vilão dessa história. Todo mundo nessa época só pensa em ovo de Páscoa. Mas existem outros produtos que podem fazer o presente para as pessoas, outro produto que você pode substituir o ovo de Páscoa. O contribuinte precisa fazer a pesquisa de preço, senão vai comprar um produto muito caro”, disse.

Jeová Alcântara frisou que a pesquisa e a comparação de produtos é importante na hora da compra. Alguns ovos de páscoa oferecem brindes dentro, como pequenos chocolates e brinquedos. O Presidente do Procon Goiás aponta que esse diferencial no recheio é uma maneira de aumentar o preço.

“O ovo de Páscoa mais barato é recheado com bombons. Já o outro com brinquedo tem um preço muito exagerado. Percebemos que essa é uma prática para elevar o preço e ter mais lucro”, disse. Alcântara argumenta que o consumidor precisa ficar atento se o produto vale o preço que está sendo praticado naquele estabelecimento.

Segundo Jeová Alcântara, o Procon Goiás também está atento aos demais produtos, se existem falhas, se está rasgado, furado ou se o produto está vencido. 

“Com relação aquele brinquedinho que vem dentro do ovo, a nossa preocupação é com a garantia que aquele produto tem. Qual o fabricante? Qual é o selo de qualidade do Inmetro? Se o produto pode causar algum efeito colateral? Se pode colocar na boca ou se tem algo que possa contaminar? Tem que ficar muito atento a esses detalhes”, destacou Alcântara.

Leia mais: