Assim como tem sido nos últimos anos, as campanhas políticas para as eleições de 2022 prometem ser bastante agitadas nas redes sociais. Para aumentar a segurança, combater a divulgação de fake news e informações falsas, o nível de segurança digital também precisa evoluir.

Em entrevista à Sagres, o especialista em segurança digital, Arthur Igreja, disse que não espera uma eleição com informações e ambientes seguros. Igreja disse que, devido à falta de monitoramento e regulação nos ambientes digitais, teme que muitas informações falsas podem ser reproduzidas neste ano.

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Ouça ““Produção de fake news já é profissional”, alerta especialista em segurança digital” no Spreaker.

“Precisamos ser pragmáticos e infelizmente isso vai acontecer. Todos os candidatos vão usar tudo que puderem para influenciar as pessoas, não podemos ser ingênuos nesta questão. A comunicação está cada vez mais hibrida, presente em diferentes plataformas, o que dificulta o monitoramento”, afirma.

Ainda segundo Arthur Igreja, a produção de fake news já se tornou uma atividade profissional, com pessoas pensando os conteúdos para seus públicos alvo, para que depois essas notícias possam chegar ao público em geral.

“A produção das informações falsas já se tornou uma atividade profissional. Os temas não surgem do nada, quando uma notícia é distorcida, quando uma estatística falsa é criada, por exemplo, tem alguém pensando isso. Existe uma verdadeira editoria de fake news, com direcionamento especifico para quem se interessar por aquela pauta, para depois espalhar ao público em geral”, revela o especialista.

Confira a entrevista completa:

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