Uma professora de Direito foi agredida verbal e fisicamente dentro de sala de aula por uma aluna do curso, no Câmpus 5 da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), no Setor Jardim Goiás em Goiânia. O fato ocorreu na tarde do último dia 9 de junho, entre 13h e 15h.

O Instituto de Direito Administrativo de Goiás (IDAG) divulgou nota repudiando a agressão sofrida pela professora Pamora Mariz Silva de Figueiredo Cordeiro, da disciplina de Direito Administrativo I.

De acordo com o instituto, “a Universidade é o espaço da liberdade, do debate e da pluralidade. A violência não pode ter lugar no Estado de Direito. Cercear o exercício da docência por meio da força e da ilegalidade não pode ser tolerado.”

O IDAG acrescenta ainda que é“ inadmissível que qualquer profissional, especialmente o educador, que tem a missão de ensinar e formar cidadãos, seja atacado de forma covarde e violenta por aqueles que o deveriam respeitar e valorizar”.

A reportagem do Portal 730 entrou em contato com a assessoria de comunicação da PUC-GO, que se manifestou por meio de nota. A instituição de ensino afirma que “está apurando denúncia encaminhada pela professora P​amora Mariz Silva de Figueiredo Cordeiro e tomará as medidas cabíveis conforme as normas regimentais”.

Confira a nota do IDAG na íntegra:

“A Diretoria e o Conselho Acadêmico do INSTITUTO DE DIREITO ADMINISTRATIVO DE GOIÁS – IDAG, manifestam-se surpresos e indignados com a agressão física e verbal sofrida pela professora Pamora Mariz Silva de Figueiredo Cordeiro, a este instituto filiada e membro do seu Conselho Acadêmico, quando ministrava a disciplina de Direito Administrativo I (JUR 3211 – horário das 13:00 às 15:00hs) do Curso de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Goiás – PUC/GO, fato ocorrido na tarde do dia 09/06/2017, quando exercia sua função de educador, em sala de aula, e foi agredida por uma aluna.

O IDAG entende que a Universidade é o espaço da liberdade, do debate e da pluralidade. A violência não pode ter lugar no Estado de Direito. Cercear o exercício da docência por meio da força e da ilegalidade não pode ser tolerado. É dever de toda sociedade se manifestar em repúdio a todos os atos dessa natureza para que aqueles que os praticam ou queiram praticá-los não se sintam autorizados a banalizar sua conduta.

Do contrário, toda a sociedade correrá sérios riscos de mergulhar na barbárie. É inadmissível que qualquer profissional, especialmente o educador, que tem a missão de ensinar e formar cidadãos, seja atacado de forma covarde e violenta por aqueles que o deveriam respeitar e valorizar.

O IDAG repudia os fatos ocorridos e se solidariza com a docente atacada e solicita a adoção de providências que possam coibir essa prática tão nociva à sociedade e prejudicial à qualidade do ensino, bem como espera dos órgãos competentes que o caso seja apurado e os responsáveis punidos de acordo com a lei.”