Foto: Assessoria/Senar-GO

Na próxima sexta-feira (29) será realizada a premiação dos projetos desenvolvidos em 2019 no Programa Agrinho. Segundo a coordenadora Fátima Araújo, 132 projetos foram contemplados e 288 pessoas serão premiadas. A cerimônia será no Centro de Convenções da PUC em Goiânia. O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-GO) realiza há 12 anos o programa, que tem como lema “Saber e atura para melhorar o mundo”.

“Toda e qualquer ação que a instituição de ensino desenvolva está contemplada no pelo Agrinho”, explica Fátima Araújo. De acordo com a coordenadora, todo trabalho de conscientização de uso do solo, reciclagem e saúde recebe o suporte do programa. “Não é preciso inventar a roda. O responsável pela instituição recebe uma minuta e então desenvolve o trabalho.”

Os instrutores que se cadastram para desenvolver algum projeto do Agrinho recebem uma capacitação. “Em 2018 o Senar enviava até a instituição uma pessoa para fazer a formação inicial do agente educacional. Mas em 2019 nós mudamos esse primeiro contato que agora é por meio de educação à distância”. Ao longo do ano os profissionais ainda têm orientações e cursos presenciais.

O Agrinho atente toda região de Goiás. O programa veio para o Estado em 2008, tendo Paraná como referência. Os projetos que envolvem o programa são relacionados ao que Fátima chama de “socioambiental”. Isso porque os trabalhos realizados ensinam sobre reciclagem, cultivo de plantas e o uso delas na culinária. Além disso, os alunos são desafiados a utilizarem arte nas atividades, como pinturas que refletem o que eles aprenderam na aula, desenhos da pirâmide alimentar, e também são incentivados a construírem redações.

Fátima Araújo é coordenadora do programa Agrinho desde 2009. Ela explica que o programa é dividido em quatro etapas. A primeira é a definição da diretriz para o ano de trabalho. “Embora o programa tenha um lema, cada ano tem um tema diferente. São nas reuniões dessa definição que nós discutimos também o que deu certo nos anos anteriores e o que precisamos mudar”, explica. A segunda parte é a formação dos agentes educacionais interessados e inscritos no programa.

Já na terceira parte os professores e colaboradores desenvolvem os trabalhos com os alunos e se preparam para o concurso. Na quarta e última etapa, é feita uma cerimônia, onde os trabalhos recebem o reconhecimento da diretoria do Senar por meio de uma premiação. Os contemplados devem estar ligados a uma instituição, pois um instrutor capacitado é que deve ter feito o acompanhamento do trabalho inscrito no concurso.

Ao longo da atuação do programa ele ganhou adaptações. A divisão de regiões foi a melhor delas, conta Fátima. “Quando o programa abrangia todo o Brasil, algumas regiões ganhavam mais prêmios. Com a divisão nós demos, a regiões menores e com um acesso mais difícil a certas coisas, a capacidade de concorrer justamente. O Nordeste, por exemplo, agora ele concorre só com ele mesmo. Não estar concorrendo com o Sul, que é mais desenvolvido em certas áreas, leva até mais ânimos aos educadores”, defende.

Na próxima sexta o programa finaliza mais um ano de trabalho e a equipe do Agrinho já trabalha no calendário, cronograma e diretrizes de 2020.