Esta semana o programa esteve ligado no Objetivo do Desenvolvimento Sustentável número 9: Indústria, Inovação e Infraestrutura. E por um motivo muito especial.

Quem se lembra do antigo aeroporto de Goiânia, que até pouco tempo atrás era nossa única estação de embarque e desembarque de grandes aeronaves em Goiás?

Eu me lembro do quanto aquele aeroporto era ruim e gerava uma péssima imagem para a cidade. Pequeno, lotado, sem infraestrutura para nada. Até que construíram o novo aeroporto, que já ficou pronto com uma defasagem de mais de 10 anos.

Mas agora a cidade de Aparecida de Goiânia entra “voando” neste mercado. O Antares Polo Aeronáutico teve sua pedra fundamental lançada no dia 19 de outubro e já é o maior empreendimento aeroportuário do Centro-Oeste brasileiro.

Mas, em meio a uma crise econômica e o preço das passagens nas alturas, o que leva alguém a investir em um polo aeronáutico? E para falar sobre esta iniciativa, conversei com quem pensa alto, mas não tem a cabeça nas nuvens: Rodrigo Neiva, sócio da Innovar Construtora, e Paulo Roberto da Costa, sócio e diretor de empreendimentos da Tropical Urbanismo.

Rodrigo Neiva explica que as aviações geral e comercial estão em um mesmo aeroporto em Goiânia, além de um centro de manutenção de aeronaves. Entretanto, em outros locais, este “combo” de atividades ocorre em locais diferentes. Estes serviços precisam de concessões da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e o aeroporto de Goiânia começa a ficar cheio, atravancando o setor. Daí vem a viabilidade do Projeto Antares.

A burocracia para um empreendimento deste porte é imensa e, durante os estudos, até um sítio arqueológico foi encontrado no local. O material foi devidamente removido para estudos, conforme manda a lei. O objetivo do polo aeronáutico é atrair empresas nacionais e internacionais para este hub da grande Goiânia. Hub, no caso, é um centro de conexões aéreas. Neste quesito, Goiânia é privilegiada.

O Antares será capaz de receber Boeings, Airbus e outras grandes aeronaves. A estimativa é gerar 2250 empregos diretos quando o aeroporto estiver em pleno funcionamento. Este número pode ser maior, dependendo da ocupação do sítio aeroportuário no local.

Inclusive 2,096 milhões de metros quadrados, dos quais, pouco mais de 600 mil metros quadrados são destinados a hangares e operadores da cadeia aeronáutica.

A previsão de entrega é para 2024. Com uma pista de 1800 metros, terminal moderno e tecnologia de navegação. Este é o tipo de iniciativa que dá gosto de ver”

FPC: Round 6 e os riscos da violência midiática para os jovens

A série sul-coreana Round 6 bateu recorde de visualizações na Netflix em todo o mundo. Com uma mistura de jogos infantis e muita violência, a série mexeu com a cabeça de crianças e jovens que ainda não têm idade para este tipo de conteúdo. O assunto é sério, e algumas escolas de Goiânia emitiram comunicados aos pais de alunos com um alerta sobre os riscos que este tipo de entretenimento pode causar nos infantos, e isso é coisa séria.

No FPC desta semana, trouxemos um vídeo do Fabiano de Abreu Rodrigues, que fala dos riscos que uma exposição midiática irresponsável pode gerar em crianças e adolescentes. Fabiano é, neurocientista, mestre psicanalista, biólogo, historiador e antropólogo, entre outras formações. Vale a pena conferir.

Programa completo

Temas abordados

Qual a viabilidade de um aeroporto em Aparecida de Goiânia?

Polo aeronáutico quer atrair empresas nacionais e internacionais

Tamanho da pista e estrutura faz o Antares receber aviões de grande porte

Aeroporto vai gerar emprego e renda

Veja como será o aeroporto Antares

FPC: Round 6 e os riscos da violência midiática para crianças e jovens