Criado em 2021, o projeto Mulheres que Alimentam Cidades estimula a participação feminina no mercado de trabalho a partir da agricultura sustentável. A ideia é de professores e estudantes da Universidade de São Paulo (USP) que queriam desenvolver práticas de agroecologia e educação ambiental e auxiliar no problema do desemprego feminino.

Na USP, portanto, eles desenvolveram uma pesquisa sobre agroecologização de territórios numa horta comunitária de mulheres, a Cheiro Verde. Participam da iniciativa  a professora Nathalia Nascimento e as estudantes Vanessa Alves, Joana Soares e Camila Lopes.

Nathália conta que o projeto observa a importância das mulheres na agricultura. Além disso, estuda a produção de alimentos saudáveis de baixo custo para a população da cidade de Piracicaba, em São Paulo.

Desemprego feminino

Em parceria com a prefeitura de Piracicaba, o grupo selecionou mulheres que estavam no programa emergencial de auxílio contra o desemprego. No projeto, as mulheres receberam capacitação técnica profissional e ajuda de custo da prefeitura por nove meses, como vale-transporte, cesta básica e um salário mínimo. 

Para a estudante Vanessa Alves, o projeto tem como objetivo principal o impacto positivo de transformar vidas, bem como trazer esperança de um futuro melhor para as mulheres que participam dele.

O projeto Mulheres que Alimentam Cidades está sendo reconhecido fora do Brasil, pois é um dos finalistas do Food Systems Innovation Challenge (Desafio de Inovação em Sistemas Alimentares), da Wageningen University & Research (WUR) da Holanda.

“Esse projeto é um exemplo de como a universidade e as administrações municipais podem fazer diferença na vida das pessoas para cumprir as metas de desenvolvimento sustentável estabelecidas pela ONU”, explica a professora Nathalia Nascimento.

*Com Jornal da USP

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Nesta matéria, o ODS 02 – Fome zero e agricultura sustentável.

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