Ficou para 2021 a análise dos projetos de leis que reajusta o salário dos Procuradores e Auditores do Município de Goiânia. Os projetos seriam votados em primeira votação em plenário nesta quarta-feira (22), mas o vereador Clécio Alves (MDB) pediu vistas da matéria e disse que devolverá o texto somente no ano que vem.

“Tenho respeito quanto a categoria dos auditores, quanto dos procuradores. Porém a população goianiense não saberia compreender, os trabalhadores da prefeitura, por exemplo, da Saúde que estão na linha de frente da pandemia, os professores. Como essa administração poderia aprovar este projeto no apagar das luzes.  Precisamos valorizar uniformemente todos os trabalhadores”, afirmou Clécio Alves.

O emedebista disse que é importante que a próxima gestão participe do processo e que não seria oportuno uma discussão neste momento. Ele relatou que devolverá o projeto, mas somente na próxima legislatura.

“Esse ano esquece, não vai ser discutido, não vai ser apreciado. Não podermos olhar só duas categorias e esquecer o restante”, destacou o vereador.  O projeto estava em discussão na Câmara no início do ano, mas prestes a ser analisado na Comissão de Constituição e Justiça e Redação (CCJ), não houve continuidade, por anteceder seis meses à realização das eleições, o que não é permitido por lei a concessão de aumentos para servidores.

No caso dos procuradores, o texto prevê que os vencimentos da categoria no início da carreira passe de R$ 7,7 mil para R$ 15 mil. O texto será analisado em plenário nesta quarta-feira (23).

A vereadora Priscila Tejota (PSD) avalia que o tempo de tramitação é grande. Ela entende que a carreira de procuradores é pequena. Ela entende que por conta da pandemia, a possibilidade de aumento de vereadores, não houve clima para aprovação neste ano.

“Ficou um clima negativo devido a pandemia, aumento de salário de vereadores. Apresenta o projeto com um percentual alto de aumento, mas não mostra que o impacto é pequeno na folha, por serem poucos servidores. Soma desproporcional. O impacto é pequeno, mas ficou sem clima para votação”, afirmou Priscila Tejota.