A Câmara Municipal de Goiânia aprovou, na quarta-feira (28), o projeto que estabelece o uso do colar de girassol como um auxílio para a identificação de pessoas com deficiências ocultas ou não visíveis. Além disso, a adoção visa fornecer outras medidas complementares.

O projeto, de autoria da vereadora Sabrina Garcez (Republicanos), foi aprovado em segunda votação e agora vai para sanção do prefeito Rogério Cruz (Republicanos).

O colar de girassol é uma faixa estreita de tecido ou material semelhante, na cor verde, com estampas de girassóis. Nesse sentido, ele pode incluir um crachá com informações úteis, conforme determinado pelo portador ou seus responsáveis.

A proposta considera como Pessoas com Deficiências Ocultas ou Não Visíveis aquelas que possuem uma limitação de longo prazo. Sendo assim, de natureza mental, intelectual ou sensorial, como é o caso do autismo. “A ideia é garantir direitos, a atenção especial necessária e atendimento prioritário e mais humanizado”, observa a vereadora.

Colar de girassol

O colar de girassol surgiu em 2016, criado por funcionários do Aeroporto Gatwick, em Londres. O objetivo é servir como um símbolo de apoio às pessoas com deficiências ocultas que necessitam de suporte adicional, ajuda ou mais tempo para realizar suas tarefas.

Então, quando uma pessoa identifica alguém usando o colar de girassol, as equipes de atendimento em aeroportos, estações, supermercados e outros estabelecimentos devem priorizar a assistência a esse cliente e seus acompanhantes.

Esse serviço tem o objetivo de evitar ou reduzir situações de alto estresse, como filas e atrasos, proporcionando uma experiência mais tranquila para o indivíduo.

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 10 – Redução das Desigualdades

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