* Com informações do repórter Rubens Salomão

Deputados estaduais da base do governo estadual e da oposição repercutem com avaliação semelhante a declaração do governador Marconi Perillo (PSDB) de que a candidatura do vice-governador José Eliton (PSDB) ao governo em 2018 só é bancada até agora pelo próprio PSDB e que os outros partidos da base ainda deverão ser buscados.

Ouça as entrevistas:

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Tanto opositores quanto governistas acreditam que o trabalho agora é de articulação para em um caso, tirar partidos como PSB, PTB, PR e PSD da base. Do outro lado, a articulação é para manter o apoio destas legendas até a próxima eleição estadual.

 

Oposição

O líder da oposição na Assembleia, deputado José Nelto (PMDB), explica como seu partido deve se posicionar para buscar novas alianças. “O PMDB saiu muito fortes das eleições municipais. O PMDB elegeu aproximadamente o PIB eleitoral do Estado de Goiás. Temos a consciência de que o governo Marconi é um governo desgastado. É um governo que não tem a legitimidade e o apoio popular. Diante deste fato, nós vamos buscar todos os partidos que estejam aliados com o governador,” afirma.

José Nelto aposta no crescimento da oposição em Goiás. Ele ainda defende que o PMDB deve manter a tradição de lançar candidatura própria. Para este fim, o deputado estadual aponta que o partido tem dois nomes para esta disputa, que são de Daniel e Maguito Vilela.

 

Situação

Já o deputado Francisco Oliveira (PSDB) avalia que a base do governo deverá articular para manter o maior número der partidos para a disputa de 2018 e usa o exemplo da divisão e derrota na Capital nesta eleição de 2016. “A base aliada sempre foi muito coesa. Agora, claro, todos os partidos da base terão seus nomes. Nós vamos trabalhar para que estejamos juntos. A divisão está aí, perdemos a eleição de Goiânia. Se estivéssemos unidos, poderíamos ter vencido,” analisa.

Para Francisco Oliveira, o nome de José Eliton é a escolha natural para a eleição de 2018. Ele ressalta que o vice governador conhece o governo por dentro e tem discurso para enfrentar a disputa.

O tucano ainda prevê que a disputa mais uma vez vai ser polarizada entre PMDB e PSDB. Ele não acredita em uma candidatura forte de Ronaldo Caiado por não ter uma base forte no Estado.