A direção do PT subiu o tom das críticas ao PSDB nesta quinta-feira, dia 21, em nota divulgada pelo atual presidente da legenda, Ricardo Berzoini, e pelo presidente eleito do partido, José Eduardo Dutra.

Na nota, os petistas classificam o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, de “jagunço da política” depois que o tucano divulgou nota com duras críticas à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República.

Na nota, Jose Eduardo Dutra e Ricardo Berzoini afirmam que
Sergio Guerra agiu de forma desqualificada, vil, caluniosa e grosseira em relação a Dilma.

Os petistas dizem que a dura reação de Guerra mostra o desequilíbrio dos tucanos em ano eleitoral.

Os dois ainda classificam de “hipocrisia” a decisão do pré-candidato do PSDB à Presidência da República, governador José Serra (SP), de não entrar no bate-boca entre petistas e tucanos, que começou há três dias.

Segundo os dirigentes do PT o que mais salta aos olhos é a hipocrisia do candidato do PSDB, que ao mesmo tempo em que afirma estar concentrado no trabalho e que ‘não vai entrar em nenhum bate-boca eleitoral de baixaria, usa o presidente do seu partido como um verdadeiro jagunço da política.

O PT termina a nota reafirmando que pretende fazer um debate de propostas e projetos, em alto nível, que permita ao povo brasileiro escolher o caminho mais adequado ao país.

PSDB

Sergio Guerra disse ontem em nota que o PT é doutor em terrorismo eleitoral. O tucano afirmou que o PAC, uma das principais plataformas de campanha da ministra Dilma, tem obras que não passam de pedras fundamentais para servir de palanque eleitoral.

Na nota, o presidente do PSDB diz ainda que o PT não respeita a lei eleitoral e faz campanha com dinheiro público. Em seguida, ao divulgar uma segunda nota, o senador endureceu o discurso e fez novos ataques à ministra. Sergio Guerra disse que Dilma mentiu sobre seu currículo, sobre o PAC e sobre sua função.

Segundo o tucano, a ministra aposta na desinformação do povo e abusa da boa-fé do cidadão e apropria-se do que não é seu e vangloria-se do que não faz.