Estreante na Copa do Mundo, o Qatar entrou para história como a primeira seleção anfitriã a ser derrotada nas duas primeiras partidas do Mundial da FIFA e – matematicamente – eliminada da competição.
Leia mais: País de Gales x Irã: a emoção tomou conta das arquibancadas
Futebol fraco, assentos vazios nas arquibancadas dos estádios, duas derrotas e um gol marcado em 180 minutos de jogo. Assim se resume a participação do Qatar nas primeiras rodadas da Copa do Mundo.
Na abertura, o país anfitrião foi derrotado pelo Equador por 2 a 0 e nesta sexta-feira (25) sofreu mais um revés, desta vez para Senegal, por 3×1, no estádio Al Thumama, em Doha.
No segundo tempo, o Qatar se esforçou, melhorou e buscou uma reação – apesar das boas defesas do goleiro Mendy -. Aos 32 minutos, Muntari, de cabeça, marcou o primeiro gol do Qatar na história das Copas do Mundo. Mas cinco minutos depois, Bamba Dieng chutou de primeira e deu números finais a partida.
Em dez anos de preparação para o Mundial, o Qatar investiu na formação dos seus atletas e no desenvolvimento da modalidade no país. O título da Copa da Ásia, em 2019, foi resultado desse investimento. No entanto, no Mundial, a seleção anfitriã não empolga ninguém, nem a torcida local.
Leia também: Nem tudo se compra no futebol
Na abertura da Copa, o contraste entre a empolgação dos equatorianos e o desânimo dos torcedores do Qatar chamou a atenção. Muitos catarianos deixaram o estádio durante o intervalo da partida. Hoje, contra Senegal, o cenário se repetiu novamente, com muitos assentos vazios na arquibancada.
Nós, brasileiros, sabemos que futebol é paixão. E a ausência de torcedores nas partidas do país que joga ‘em casa’ é mais reflexo de que a paixão pelo futebol ainda não faz parte da cultura da grande maioria dos catarianos.
