No fim do poço. Esse era o Atlético Clube Goianiense no início do século. Um time que agonizava, que caiu para segundona do Campeonato Goiano e que ficou sem estádio. Quase sem condições para entrar em campo.
Perto de uma fusão com o Goiânia Esporte Clube, onde o mascote que sempre foi o Dragão quase foi trocado por um Gavião.
Quem te viu, quem te vê Atlético. Do fundo do poço para feitos nunca alcançados em sua história. Como o desta terça-feira (24), em Quito, quando alcançou a classificação para as oitavas de final da Copa Sul-Americana.
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Mais um feito, como vem sendo rotina desde 2005. De lá para cá aconteceram campanhas ruins e rebaixamentos – que passam despercebidos ao serem comparados com uma lista de conquistas.
2005 o título e a volta do clube para 1ª Divisão do Campeonato Goiano.
2006 vice-campeão do Goianão
2007 a conquista do título diante do Goiás com aquele golaço do Anaílson
2008 o título da Série C do Campeonato Brasileiro
2009 conquista do acesso para Série A
2010 título do Goianão e semifinal da Copa do Brasil
2011 título do Goianão e disputa pela primeira vez da Sul-Americana
2014 gol do Lino e a conquista emocionante do Goiano diante do Goiás
2016 acesso e título do Brasileiro Série B
2019 título do Goianão mais um acesso para Série A
2020 título do Goianão e conquista de vaga para Sul-Americana
2021 melhor campanha na história da Série A (9º lugar) e vaga na Sul-Americana
2022 título do Goianão e contando…
Existe ainda espaço para crescimento e o Dragão mostra ambição e preparação para seguir nesta caminhada. O sarrafo vai ficando mais alto e por isso é natural sempre uma cobrança maior do torcedor que foi aliado do clube nesta reconstrução. Ele também participou deste processo de ‘internacionalização’ como destacou o presidente atleticano, Adson Batista.
Celebre o momento torcida rubro-negra.
