Após o assalto à sede do Atlético Goianiense na madrugada desta terça-feira, o Diretor Administrativo e Financeiro do clube, Raimundo Silva, revelou que a direção do rubro-negro já tinha preocupação com a segurança do CCT do Urias Magalhães:

“Sempre tivemos essa preocupação, tanto que já estávamos correndo atrás para colocar um sistema interno de TV, cerca elétrica e outros dispositivos de segurança. Só não tínhamos feito ainda por falta de recursos. Não que isso iria inibir a entrada desses profissionais, mas, pelo menos, o indivíduo ia pensar duas vezes antes de entrar”, revelou o dirigente.

O diretor explica que os ladrões sabiam que o dinheiro do jogo estava no CCT: “Sem menor dúvida, eles sabiam que o dinheiro estava aqui. Agora, eles não sabiam em que sala, tanto que arrombaram a porta do refeitório, uma outra porta que dava acesso a concentração, próxima a porta de acesso principal. Arrombaram uma que dava acesso para diretoria financeira, outra do departamento médico e depois partiram da administração”, detalhou.

Raimundo Silva revelou que o dinheiro seria destinado ao pagamento das premiações de jogadores e para complementar a folha de pagamento. Fora os 110 mil reais, os ladrões não levaram nenhum outro tipo de equipamento da sede.

A polícia está cuidando do caso e, segundo o diretor, ninguém foi descartado da investigação: “A polícia está trabalhando com todas as hipóteses. Já foi instaurado um inquérito e, a partir de amanhã, já começam a ouvir as pessoas”, finalizou Raimundo Silva.