Entender a realidade e o contexto regionais de onde a escola e o estudante estão inseridos para que sejam atendidos em suas demandas. Esta é a chamada regionalização do currículo, como explica em entrevista à Sagres TV a diretora do Porvir, Tatiana Klix.

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”Você forma cidadãos globais, mas a partir de suas próprias experiências, seu próprio território, os conhecimentos que são construídos no entorno da escola, na cidade, no bairro, nas pessoas que estão no entorno. Você usa os elementos locais no processo de ensino e aprendizagem”, esclarece a diretoria.

Tatiana Klix explica como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento normativo para as redes de ensino e suas instituições públicas e privadas, atua em relação aos currículos.

”A BNCC deixa [o currículo] muito livre, inclusive orienta isso, e as redes locais, estaduais, municipais construam os currículos de acordo com as suas especificidades e reserve espaço dentro desse currículo para os conhecimentos regionais”, afirma.

Todavia, de acordo com a diretora do Porvir, realidades diferentes como as que ocorrem entre centros urbanos e zonas rurais são questão a serem observadas em relação à regionalização do currículo.

”Esse cuidado está em evolução. Não podemos dizer que está plenamente sendo implementado, mas aos poucos as redes estão prestando atenção nisso”, argumenta.

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