(Foto: Reprodução Twitter / Federação Portuguesa de Futebol)

Em dois dias e quatro partidas, a Copa da Rússia já tem um jogaço para chamar de seu: Espanha e Portugal fizeram um dos grandes duelos do futebol em 2018. E nos deram a esperança de que veremos um Mundial de alto nível.

O 3 a 3 em Sochi mostrou uma Espanha pouco afetada pela bizarra mudança de treinador a dois dias da estreia; e mostrou, também, um Cristiano Ronaldo como nunca se tinha visto em Copas.

Em 90 minutos – de falta, de pênalti e com um frango de De Gea – o astro do Real Madrid fez o mesmo número de gols de seus três mundiais anteriores. Para ele, foi a chance de atender a uma cobrança antiga: faltava a Cristiano um grande jogo em Copas. 

Para mim (e afinal é disso que se trata essa despretensiosa série de textos), foi um dia também especial: a primeira transmissão por aqui como comentarista, e a primeira da vida ao lado de Everaldo Marques, amigo e companheiro de tantas batalhas.

Esqueçam o glamour dos estádios, pelo menos neste jogo. Como o centro de imprensa de Rostov fecha às 21h (isso vai ter de mudar…), montamos o “estúdio” no quarto do hotel: com direito a uma conexão MacGuyver, cabo de rede pedido emprestado em russo e outros perrengues.

A Copa de 2018 mal começou e vai desenhando grandes histórias. A glória de Ronaldo; a desgraça do zagueiro Aziz Bouhaddouz, de Marrocos, com seu gol contra nos acréscimos diante do Irã; a festa desmedida de Giménez após o gol da vitória do Uruguai… E só foram dois dias.