O setor produtivo deve se reunir com o prefeito de Goiânia na próxima sexta-feira (26) para discutir o retorno das atividades econômicas. Em entrevista ao Sagres Sinal Aberto edição do almoço desta quarta-feira (24), o presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiocchi, disse que há uma lista de critérios que a federação deve apresentar na reunião.

Entre as sugestões, está a abertura do comércio em horário alternativo, como revela o presidente. “O que estamos levando é que o comércio comece a funcionar em horário alternativo, porque os nossos funcionários que andam de ônibus, que é minoria, possam iniciar as atividades a partir das 8h30. Isso sairia dos horários de picos dos ônibus”.

Outra proposta que deve ser levada ao prefeito Rogério Cruz é um novo horário de funcionamento dos shoppings da capital. De acordo com Baiocchi, a ideia é que eles abram das 12h às 20h. Além disso, a sugestão é que a região da 44 funcione apenas de segunda à sábado, das 7h às 17h.

Bares e restaurantes

Para os estabelecimentos no ramo de alimentação ainda não foi definida a proposta que será levada na reunião com a prefeitura. Contudo, de acordo com o presidente da Fecomércio, há uma discussão sobre reabrir as atividades pelo menos no horário do almoço.

“É para abrir, pelo menos, no horário de almoço para dar uma sustentação as empresas e todos os empregados do segmento que precisam ter um lugar para se alimentar”, explica.

Impacto econômico

Ainda segundo o presidente da Fecomércio, ainda não é possível calcular o impacto financeiro que os 28 dias de comércio fechados causaram. Contudo, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados mostra um aumento no número de desempregos e empresas fechadas.

Sobre o assunto Marcelo destaca ainda que o fechamento não diminuiu como esperado o número de infectados na capital. “É ilusão pensar que o trabalhador do comércio que não está podendo exercer sua atividade vai ficar em casa sentado. Ele está se reunindo, passeando, fazendo churrascos e está se contaminando nessas ações, finalizou.

Confira a íntegra da entrevista com Marcelo Baiocchi: