Róbston (Foto: Assessoria/VNFC)

De volta ao Vila Nova após quatro anos, Robston vive um momento diferente na sua vida. Longe dos gramados como profissional desde 2018, aos 38 anos, o ex-volante agora atua como auxiliar técnico na nova comissão técnica do time principal vilanovense ao lado do treinador Ariel Mamede. Nessa segunda-feira, teve a sua vez nos microfones em entrevista coletiva.

“Sobre os jogadores que foram embora, acho que foi a melhor coisa que o Vila fez. Jogador quando passa no clube e deixa o estrago que deixou, ele não pode nem passar perto aqui do estádio. Não vou falar todos os jogadores, mas acompanhei boa parte e fizeram bastante covardia. Mas passou, é um ano novo, vida nova, esperamos fazer parte dessa reconstrução agora fazendo parte da comissão técnica”, ressalta Robston, em relação à reformulação do elenco colorado.

Sobre a declaração do presidente da Aparecidense, Elvis Mendes, de que o seu clube estava a frente do Vila Nova, o auxiliar acredita que “o Vila sempre vai ser a terceira força nesse momento, não tem como não ser. Respeito a Aparecidense e todos os outros adversários, mas o Vila é a terceira força. É claro que Goiás e Atlético estão muito a frente, hoje são duas equipes de Série A, tem uma estrutura melhor e um dinheiro em caixa, então é até difícil falar quem é a primeira e a segunda força, porque vejo muito aparelhado”.

“O Vila, enquanto estiver nesse momento, sempre vai ser a terceira força. Daqui dez anos, o Vila pode ser a primeira força, não sabemos o que vai acontecer. Futebol é história, é tradição e o Vila tem uma tradição muito grande. Para mim, o Goiânia é a quarta força, pela história que tem para o estado. Tem equipes aí que nunca foram campeãs e quer dizer que é a terceira força. Para você ser força, tem que conquistar alguma coisa”, complementa.

Capitão do time em 2015, campeão da Série C do Campeonato Brasileiro, Robston acredita que o jogador mais próximo das suas características hoje é o zagueiro Adalberto, de 32 anos. “É o que chega mais perto, ou se não igual. Nesses dois treinos que fez conosco, foi um cara que demonstrou ser bastante comunicativo, orientando a equipe e é um jogador vibrante. É o que vamos precisar este ano, o Adalberto pode ser aquele Robston de 2015 e vai ser esse cara para conduzir o time para as conquistas em 2020”.