Ronaldinho (de branco) e Assis (de azul), algemados, quando foram presos no início de março (Foto: Jorge Adorno/Reuters/Direitos Reservados)

Depois de 32 dias presos, o ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho e seu irmão e empresário, Roberto de Assis Moreira, conseguiram deixar o presídio da Agrupacion Especializada, quartel da Polícia Nacional do Paraguai, e vão continuar em regime de prisão domiciliar. Uma decisão do juiz Gustavo Amarilla autorizou a mudança após o ex-atleta pagar fiança de US$ 1,6 milhão (aproximadamente R$ 8,3 milhões), e garantir que ficará no hotel Palmaroga, no centro de Assunção, capital paraguaia. 

No hotel, Ronaldinho e Assis ficarão com custódia policial permanente, enquanto aguardam uma decisão definitiva sobre o processo que respondem por terem entrado no Paraguai com documentos adulterados no início de março. O Palmaroga é o mesmo estabelecimento onde a dupla estava quando foi presa, no início de março. A suíte escolhida para permanecer no regime domiciliar foi, novamente, a presidencial. O valor da diária não custa menos de US$ 300, cerca de R$ 1,5 mil. 

Ex-jogador de times como Barcelona, Flamengo, Grêmio e Atlético Mineiro, Ronaldinho e o irmão ofereceram os US$ 1,6 milhão como caução, uma garantia de que os dois não irão fugir. Se isso ocorrer, o valor será resgatado pela Justiça local.