Na edição 192 do podcast Sagres Internacional você confere os impactos globais da reeleição do presidente chinês, Xi Jinping. A reeleição tornou Xi no líder mais poderoso da China desde o primeiro chefe da era comunista, Mao Tsé-Tung. O S.I. conta com a apresentação do jornalista Rubens Salomão e comentários do professor de História e Geopolítica, Norberto Salomão.

Ouça o episódio completo:

Primeiramente, a presidência da nação se deu após o líder chinês ter sido reeleito secretário-geral do Partido Comunista Chinês para seu terceiro mandato. Ele ocupa o cargo desde 2013 e ficará por pelo menos mais cinco anos. Ademais, ele será o presidente da Comissão Militar Central – o que significa que ele é o comandante encarregado do Exército de Libertação Popular da China, representando uma ampliação de seus poderes.

Além disso, Xi Jinping anunciou os 24 membros do Politburo, o comitê central do governo chinês. O novo comitê não conta com a presença de nenhuma mulher. Isso reflete a natureza patriarcal do Partido Comunista Chinês e do país como um todo.

Abres aspas

O “Abre aspas” desta edição destaca o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Em um discurso feito na quinta-feira (29/10), ele procurou justificar a invasão da Ucrânia pela Rússia, uma medida que deixou o país que ele comanda isolado do resto do mundo. Putin, outrossim, alertou sobre a gravidade do momento mundial.

O mundo provavelmente enfrenta “a década mais perigosa” desde o fim da Segunda Guerra Mundial, destacou o presidente russo. Putin também acusou os opositores e críticos da guerra de chantagem nuclear contra a Rússia para forçar aliados a se afastarem de Moscou.

Por outro lado, Países da América do Norte e da Europa denunciaram recentes ameaças nucleares veladas do Kremlin. No início desta semana, a aliança militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) condenou as alegações infundadas da Rússia de que a Ucrânia poderia usar uma “bomba suja” — explosivos convencionais misturados com material radioativo.

Por fim, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse que os membros da aliança “rejeitam essa alegação” e que “a Rússia não deve usá-la como pretexto para uma escalada” militar.

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