Nesta edição do podcast Sagres Internacional, o jornalista Rubens Salomão e o professor de História e Geopolítica, Norberto Salomão, analisam os principais eventos da política contemporânea da França. Os fatos são relacionados à votação das eleições presidenciais, que vão ocorrer neste domingo (10). Conforme pesquisas divulgadas, os dois primeiros colocados são o atual presidente, Emmanuel Macron, e Marine Le Pen, que disputou a última eleição e ficou em segundo lugar.

Abre aspas

Premiê da Hungria, Viktor Orbán, de 58 anos, foi eleito para o quinto mandato, sendo o quarto consecutivo, no último domingo (3). Com a vitória, Orbán poderá acumular 16 anos como chefe de governo, um dos mais longevos de toda a Europa.

“Nós conseguimos uma vitória tão grande que pode ser vista até da Lua, mas definitivamente de Bruxelas. O mundo todo viu nesta noite que, em Budapeste, a política cristã democrática, a política civil conservadora, a política patriótica, venceu. Nós estamos dizendo à Europa que isto não é o passado, mas este é o futuro. Este será nosso futuro comum na Europa”, disse Viktor Orbán.

O líder do grupo de oposição unido, Peter Márki-Zay afirmou estar “devastado”. “Primeiramente, eu estou devastado como qualquer outro. Eu não quero esconder meu desapontamento e tristeza. Nós nunca pensamos que este seria o resultado. Não vamos camuflar a verdade. Fizemos tudo certo e, mesmo assim, o resultado mostrou que, depois de 12 anos de lavagem cerebral, Orbán pode sempre vencer qualquer eleição neste país. Esse é o moral que eu aprendi”.

No discurso de vitória, Orbán destacou que o fato será lembrado por muito tempo. “Esta vitória será lembrada pelo resto de nossas vidas e, talvez, porque nós tivemos de lutar contra as maiores e mais pesadas forças: a esquerda em casa, interna, a esquerda internacional, os burocratas de Bruxelas, o império de Soros e todo seu dinheiro, a mídia convencional (mainstream) internacional, e, no fim, até o presidente da Ucrânia.”

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Músicas tocadas no episódio:

Le Chant Des Partisans (1943)

Boris Vian – Le Déserteur (1954)

Georges Moustaki – Le Métèque

Georges Brassens – La mauvaise réputation

Confira as edições anteriores: