A janela partidária – aquele período em que os parlamentares podem mudar de partido sem correrem risco de perder o mandato – fechou no sábado (2). Esta semana foi de balanço das perdas e ganhos. Os resultados desse rearranjo no cenário nacional e em Goiás são o tema deste episódio do PodFalar.

Na quinta-feira (7), a Sagres entrevistou Bruno Carazza, colunista do jornal Valor Econômico, autor do livro “Dinheiro, Eleições e Poder” e professor da Fundação Dom Cabral. Carazza observa que o presidente Jair Bolsonaro (PL) saiu fortalecido com a operação política comandada pelo Centrão, em especial pelo PP, do ministro Ciro Nogueira e do presidente da Câmara, Arthur Lira, e pelo PL de Valdemar da Costa Neto. Os dois partidos foram  os que mais cresceram no Congresso Nacional.

Já a base do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,não conseguiu grandes adesões, a não ser a já conhecida filiação de Geraldo Alckmin ao PSB para ser candidato a vice. Na quarta-feira (6), o ex-governador José Eliton, que filiou ao PSB, reuniu-se com Lula e Alckmin em São Paulo para discutir sobre a aliança lulista em Goiás.

Regionalmente, o balanço também foi favorável ao governo de Ronaldo Caiado, em primeiro lugar, assim como para Bolsonaro. O MDB ficou com 6 deputados, a segunda maior bancada da Assembleia Legislativa; em seguida o PL, com 5 parlamentares e o PSD com 4.

O PRTB, o PSB e o PSDB têm agora 3 deputados cada um. O PT continuou do mesmo tamanho, com dois, mesmo número da bancada do Republicanos. Patriota, partido do ex-prefeito Gustavo Mendanha, PROS e PSC ficaram com apenas um. O número de partidos na Assembleia Legislativa caiu de 17 para 12. 

Confira as edições anteriores: