O Sistema Sagres continua a apresentação da série Arena Repense, que é um movimento que tem como objetivo repensar os esforços desempenhados pela sociedade sobre Consumo e Produção Responsáveis, que integra a 12ª meta do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

As metas fazem parte da Agenda 2030 da ONU, que tem como finalidade promover mudanças positivas no mundo do futuro. O repense tem a parceria da Renapsi e o apoio da Fundação Pró-Cerrado.

Para debater sobre como o Lixo eletrônico pode ser transformado em produtos para indústria e equipamentos para aprendizagem o Sistema Sagres recebeu no Tom Maior, desta segunda-feira (4), a tutora Júlia Barbosa e analista da Renapsi no Rio Grande do Sul, Aidala Xavier Melo e o biólogo e professor, Pedro Ivo Figueiredo.

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Ouça “Repense Consumo #5: Lixo eletrônico pode ser transformado em produtos para indústria e educação” no Spreaker.

Segundo ele, a produção do lixo eletrônico está relacionada ao consumismo exagerado que a sociedade nos impõe e que o maior perigo estão nos resíduos que estes produtos acabam lançando no meio ambiente quando não são descartados corretamente.

“Tudo isso é reflexo do consumo exacerbado, que todo ano tem uma atualização nova, um modelo novo e nós somos convencidos de que precisamos daquilo, o que leva a uma produção maior de lixo eletrônico. O maior problema destes produtos são os resíduos que eles soltam no meio ambiente, como metais pesados que contraminam não só o ambiente, como também o nosso organismo,” disse o biólogo.

Para a analista da Renapsi no Rio Grande do Sul, Idala Xavier Melo, a política educacional deve ser pensada levando em consideração às necessidades da realidade atual, onde as novas tecnologias são tão presentes.

“Fizemos uma pesquisa com nossos jovens aprendizes sobre a questão do lixo eletrônico, realizada com 609 jovens com perguntas como: você sabe o que é um resíduo eletrônico, como ele é descartado? E a partir daí recebemos respostas muito preocupantes, verificando que 80% dos entrevistados já ouviram falar no termo, mas não sabem como fazer o descarte correto, por isso a importância de levarmos este tema às salas de aula,” afirmou Idala.

Para a tutora do polo Renapsi no Rio Grande do Sul, Júlia Barbosa, falar a língua dos mais jovens, sem deixar questões importantes como esta de lado, faz toda a diferença na hora de ensinar sobre a sustentabilidade ambiental.

“Hoje cada vez mais nossos jovens estão inseridos no consumismo que a sociedade impõe, principalmente com aparelhos de celular e fones de ouvido. Este é um tema que sempre procuro abordar, fazê-los pensar na questão do consumo e do meio ambiente, além de se deligar um pouco do mundo virtual e aproveitar as belezas que a vida real pode oferecer,” revela a tutora.

Confira a entrevista completa:

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