Punições e rescisão de contrato. Esse é o resultado para jogadores do Goiás Esporte Clube que estiveram em uma boate no Setor Marista, em Goiânia, na última sexta-feira (10). A diretoria esmeraldina ficou contrariada com a atitude dos atletas Henrique Lordelo, Nathan e João Lucas.

Henrique Lordelo chegou a levar dois tiros e foi parar em um hospital, sendo liberado poucas horas depois. O jogador fez uma publicação em sua rede social pedindo desculpas ao clube e à torcida pelo ocorrido, uma vez que acabou descumprindo os protocolos sanitários dos atletas na prevenção contra a Covid-19.

O clube não vai oferecer apoio jurídico, com a justificativa que eles desrespeitaram as orientações do departamento de futebol. Lordelo e Nathan foram incluídos em inquérito policial para apuração da confusão que terminou em briga e tiros.

O defensor João Lucas, que estava na Casa do Atleta – CT Edmo Edmundo Pinheiro –, saiu sem autorização para boate e teve o seu contrato rescindido de forma amigável a pedido do empresário, uma vez que a decisão era a saída do jogador pelo ato de indisciplina. Ele atuou em três partidas no time profissional – todas no Goianão 2021.

Opinião

Jogador tem direito de ir e vir para qualquer lugar em seu momento de folga. Isso em um período diferente do que estamos vivendo. Com a pandemia, os clubes foram obrigados a definir protocolos que precisam ser cumpridos. Caminhar fora deles deixa o elenco exposto a uma contaminação.

Jogadores punidos não tem motivos para reclamar. É ficar calado e aprender com a bola fora.

Despedida

Em seu perfil no Instagram, João Lucas fez publicação se despedindo do Goiás: “Gostaria de começar agradecendo os funcionários que cooperaram e me ajudaram a me tornar o Atleta e pessoa que sou hoje, depois, agradecer a todos os atletas e companheiros que compartilharam inúmeras sessões de treinos e jogos ao meu lado”.