O candidato à prefeitura de Goiânia, Samuel Almeida (Pros) disse em entrevista à Record TV que no primeiro dia de governo vai preparar Goiânia para a vacinação. “Vou procurar seringas para vacinação em massa da população de Goiânia. Nós temos hoje, a produção da vacina em larga escala por muitos países, e não se pensa ainda em compra de insumos, ou seringas. A nossa prioridade é vacinar a população da nossa cidade”, afirmou.

O candidato destacou ainda que é importante na área da saúde, pensar em resolver a questão das cirurgias eletivas, que estão paralisadas desde o início da pandemia. Sobre a retomada da economia, Samuel ressaltou soluções para fomentar as vocações que Goiânia tem nos setores moveleiro, têxtil e as específicas de cada bairro.

“Com o Vale Creche, no valor de R$ 300 estamos pensando em duas situações, a primeira da vaga para as crianças, e a segunda, a possibilidade de novos empregos que serão gerados através dessas creches. Estamos pensando junto com nossos especialistas no desenvolvimento dos bairros, fomentando através de parceiras com as universidades as vocações de cada um”, destaca.

O candidato ainda citou como exemplo a necessidade de atrair uma indústria têxtil limpa para Goiânia. “O Brasil é o quarto produtor mundial de algodão, e Goiás está entre os cinco primeiros do País. A gente vende algodão para outros estados e compra tecido, temos que investir na vocação do município”, completou Samuel.

Transporte público

Para Samuel, o modelo atual de transporte público não funciona e precisa ser refeito para se organizar uma nova malha de linhas de ônibus e adoção de bilhete temporal. “Hoje, temos um trajeto negativo. Por exemplo, você tem uma linha que sai do Jardim Guanabara para ir a Vila Itatiaia, que são próximos, e essa linha faz um percurso inverso, contrário. Vai até a Praça da Bíblia para depois voltar para o Itatiaia. Precisamos de um novo modelo, com linhas curtas, rápidas e diretas”, argumentou.

De acordo com o candidato do PROS, atualmente a Região Metropolitana tem 6 mil pontos de ônibus, desses 3.700 estão dentro do limite de Goiânia, e a maioria apresenta problemas de estrutura.

“O usuário, muita das vezes, não tem um abrigo para aguardar o ônibus. Então, como pensar em um transporte público decente? Começamos primeiro com essa boa articulação para financiamentos da área”, explicou.