O presidente da Associação dos Feirantes da Feira Hippie, Waldivino da Silva, disse à Sagres 730 nesta terça-feira (4) que nada foi definido na reunião do Gabinete de Gestão de Crise Covid-19, com a Prefeitura de Goiânia. Os feirantes reivindicam as sextas-feiras alegando ser o dia de maior movimento de vendas no atacado na região. “Estivemos no Comitê de Crise e ficou indefinido nossa situação, a sexta-feira tão sonhada que a gente precisa para o nosso comércio, que é 50% das nossas vendas é na sexta. Então não nos deram um documento falando sobre sexta-feira, não deu documento garantindo a sexta após a obra for concluída. Infelizmente, se a Prefeitura continuar com essa postura, a tendência é a feira Hippie falir”, disse.

Na reunião que foi realizada no Paço Municipal, ficou decidido que a Feira Hippie só poderá funcionar aos sábados e domingos. A permissão de mais um dia será concedida ao acompanhamento da evolução do contágio e consequente aumento da demanda por novos leitos de internação na capital. À Sagres, o titular da Sedetec, Walison Moreira, afirmou que antes de outubro não há possibilidade de liberar a feira na sexta-feira.

Waldivino da Silva afirmou que haverá mais protestos nos próximos dias para o funcionamento da feira. “Não é capricho do feirante, vai ter mais protesto e será mais intenso, a Feira Hippie inteira acordou, porque o pessoal vai falir”, disse. “Pode ir na Região da 44 agora, aglomeração total. Nós não, fizemos um protocolo até rígido, mas não estão preocupados com os protocolos, estão preocupados com a sexta-feira”, completou.

De acordo com o presidente da Associação dos Feirantes da Feira Hippie foi feito uma contraproposta para a Prefeitura de Goiânia, onde os feirantes abriam mão do domingo para o funcionamento da feira na sexta. “Nós abrimos mão do domingo, porque entrega a praça para a população, queremos na sexta-feira porque a gente belisca um pouco da venda do atacado”, reforçou.