O secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Informação, Walison Moreira, explicou à Sagres 730 que a Prefeitura de Goiânia ampliou para 11 os horários de escalonamento obrigatório que começa a partir desta quarta-feira (20). Este é o segundo decreto municipal propondo a medida. “Esse decreto não mais recomenda uma abertura de estabelecimentos, agora é uma determinação”, afirmou o secretário.

Walison detalhou que a revisão do decreto é alinhado ao decreto do Governo Estadual, as categorias definidas no escalonamento municipal são as mesmas categorias de estabelecimentos liberados para abertura e flexibilização do decreto Estadual. Ele afirmou que empresários e comerciantes podem acessar o site goiania.go.gov.br para esclarecer as dúvidas e descobrirem os horários de abertura conforme o decreto.

“Para os empresários aderirem a essa determinação, a Prefeitura conta com a atuação da Central de Fiscalização da Covid-19, que é força tarefa da Prefeitura que envolve sete secretarias para visitar e verificar se as empresas estão abrindo conforme o decreto”, detalhou.

A revisão do decreto, de acordo com o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Informação, é resultado de pesquisa e resultado de negociações. Entre os pontos analisados, Walisson aponta que cerca de 64% das empresas abrem as 7h e 8h e com o escalonamento acredita que vai conseguir diminuir o risco de contágio no sistema de transporte coletivo.

“Percebemos que os empregados domésticos e serviços gerais ocupam grande parte dos trabalhados no transporte públicos coletivo que entram entre as 7h e 8h da manhã”, disse. “Percebemos que se distribuíssemos as pessoas nesses horários definidos no decreto, aumentaríamos a chance de diminuir o horário de pico”, detalhou.

De acordo com Walison Moreira, a intenção da Prefeitura de Goiânia não é multar os estabelecimentos, mas sim criar um diálogo para que os empresários façam a adesão ao decreto e evitar maior restrições. “Uma medida que a Prefeitura tem feito é conversando com os setores, todas medidas são submetidas à conselhos para que essas instituições nos ajudem, junto com as empresas, para a gente fazer ações mais eficientes e de forma coordenada”, disse. “Se conseguirmos que as empresas e as pessoas cumpram essas medidas, nós vamos avaliar a flexibilização de funcionamento de mais estabelecimentos”, completou.

Ele ressaltou que a Secretaria de Saúde não tem condições sanitárias de liberar a retomada econômica de outros segmentos se não tiver essa adesão. “Condições pra isso significa leitos, significa o apoio da população, obediência às medidas de combate à pandemia, significa que apenas os comércios que podem abrir, abrirem, para que a gente consiga diminuir a probabilidade de contágio”.