(Foto: Arquivo / Sagres)

A audiência pública que discutiu a minuta do contrato que vai reger a prestação de serviços de água e esgoto em Goiânia pelos próximos 30 anos. Foi realizado nesta sexta-feira (22) no salão nobre da prefeitura de Goiânia. Representante do prefeito, o secretário de Administração, Agenor Mariano, disse que a reunião uniu esforços para as futuras gerações.

“É obrigação da Lei fazer audiência pública, mas muito além de cumprir a obrigação da lei, é poder ter esse debate que eu achei extremamente profissional, não é uma reunião política, todos estão unindo esforços para saber o seguinte, nossa geração não pode falhar com suprimento de água das próximas as gerações”, afirmou. “O controle para as próximas gerações, para que tenha água tratada, tratamento de esgoto, não vai haver agressão ao meio ambiente, vai haver disposição do Rio Meia Ponte e que vai haver disposição de todos os cursos d’água na cidade, porque não serão mais lançados esgotos esse é o tema central desse debate”.

O atual contrato de prestação de serviços da Saneago em Goiânia vai até 2023. Caso seja renovado, o próximo acordo teria duração de mais 30 anos. Agenor Mariano admitiu que as negociações estão avançadas para que isso ocorra. “Sem fazer juízo de valores, porque o motivo da audiência foi para estabelecer regras do contrato independente quem venha ser o dono do contrato, mas as tratativas com a Saneago estão avançadas e a gente espera que havendo consenso, a palavra final é do prefeito, havendo consenso é possível sem que haja a renovação”, revelou.

Foi o presidente da Agência de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos de Goiânia, Paulo César Pereira, projetou os próximos passos do processo de renovação do contrato. Segundo ele, tudo será sistematizado e e incluído na minuta de contrato, aprovar a regulação dos serviços no Conselho de Gestão e Regulação. “O Conselho já está convocado para a próxima semana, depois disso pegar todos esses documentos botar na mesa do prefeito, já no final da semana que vem para que ele tome a decisão que quiser, se quiser tomar a decisão de imediato pode, já estará instrumentado para isso, se quiser tomar decisão depois pode tendo em vista que ainda terá mais um ano de mandato, fica a critério do titular, eu defendo que seja feito no prazo mais rápido possível”, ressaltou.