Secretário concedeu entrevista coletiva nesta quarta. Foto: Samuel Straioto- Sagres Online

O secretário de Saúde de Goiás, Leonardo Vilela, afirmou nesta quarta-feira (26) que não há motivos para que o Hospital de Urgências de Goiânia seja fechado. A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Goiás, havia pedido a interdição da unidade.

“Nós tivemos alguns insumos baixos, eventualmente alguns faltaram. Essas compras já foram efetuadas na segunda-feira, vários já chegaram até na sexta-feira já chegam todos. Nós estaremos plenamente abastecidas”. Interditar por que? Ninguém deixou de ser atendido”, declarou.

Funcionários de empresas terceirizadas que atuam no local reclamam de atrasos de salários. O gestor disse que foram feitos repasses na ordem de R$ 4 milhões e que outro repasse de um R$ 1 milhão será feito ainda nesta quarta.

“Os repasses vão continuar ao longo dos próximos dias à medida que for sendo necessário. O cronograma é definido junto com a Secretaria da Fazenda. Para hoje especificamente estamos repassando para o HUGO, R$ 1 milhão.

Lavanderia

Quanto a lavanderia da unidade, que estava com funcionamento comprometido, Leonardo Vilela, disse que a situação está normalizada. “A lavanderia está funcionando normalmente processando de quatro e meio a cinco toneladas de roupas. Os repasses foram feitos, não há iminência de paralisação”, argumentou.

Processo eleitoral

O secretário de Saúde, Leonardo Vilela, argumenta que o processo eleitoral influenciou no ambiente negativo no HUGO. O gestor disse que os repasses continuarão a ser feitos nos próximos dias.

“Acho que o clima eleitoral exacerba as situações. Nós temos situações de unidades hospitalares públicas e privadas muito piores do que o HUGO e que não sofrem este tipo de crítica e de fiscalização. Não digo que só isso, mas que exacerbou sim”, alegou.

Gestão por OS’s

Leonardo Vilela foi questionado pela imprensa sobre o modelo de gestão sociais nos hospitais. O secretário saiu em defesa do modelo. “Esse é o caminho, tem salvado muitas vidas. Problemas pontuais acontecem, nos hospitais privados, filantrópicos, públicos, em todas as esferas. Essas dificuldades são pontuais e não são motivos para colocarmos em xeque a questão do modelo.