Com o governador Ronaldo Caiado (DEM) completando 1.000 dias no governo de Goiás, a Sagres entrevistou o secretário-geral da Governadoria, Adriano de Rocha Lima, para falar sobre o que fica marcado em relação a administração de Caiado no Estado. Adriano afirmou que após os dois primeiros anos de dificuldades em função da situação fiscal do Estado, Goiás “colocou a cabeça para fora da água” e tem focado no investimento em políticas sociais e infraestrutura.

Leia também: Prefeito e Câmara descumprem legislação e atrasam prestação de contas quadrimestrais

“A partir de agora, eu vejo como toda essa parte da infraestrutura e a parte social como os grandes focos do governo de um tempo para cá. Eu vejo isso como marcas para que empresas possam vir para o Estado, considerando que Goiás tem uma posição geográfica muito privilegiada. Acho que nosso grande objetivo é pegar um estado com o grande potencial que Goiás tem e permitir que esse potencial seja corretamente explorado”.

Ouça a entrevista completa:

O secretário explicou que Caiado não esvaziou os programas sociais do governo anterior, mas que os reformulou para corrigir “falhas”. Na educação, Adriano destacou que o Universitários do Bem, agora, “prioriza os jovens mais carentes que precisam de prioridade no acesso à universidade”, além de também ressaltar a manutenção da merenda escolar para estudantes que estavam no ensino remoto.

“São diversos programas na área social que tiveram esse olhar. Ao invés da gente simplesmente fazer propaganda com frases de efeito, ou programas que colocam um slogan de impacto, nós fomos dentro, através de estudos detalhados do Instituto Mauro Borges, vimos as distorções e necessidades para esses programas e eles foram reformulados”.

Quanto à infraestrutura, Adriano buscou ressaltar que os investimentos em novas obras se intensifica neste momento, pela melhora nas finanças de Goiás. “É preciso levar em conta que até determinado ponto, nós não tínhamos recursos porque o Estado não podia contrair empréstimos. Se observarmos as obras que foram feitas no passado, elas foram realizadas com recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que não tivemos mais acesso porque Goiás estava inadimplente”.

Ao apontar que as melhorias não ocorrerão do dia para noite, o secretário citou algumas obras. “É nítido e notório a melhora das rodovias em Goiás. E, junto a isso, nós temos que trazer também todo esse novo modal ferroviário que foi instalado em Goiás, destravado, como a Ferrovia Norte-Sul. Nós vamos ter um trecho final da Norte-Sul chegando em Anápolis e isso vai permitir que o Estado tenha acesso a três portos de exportação, um porto em Santos e dois portos no Nordeste, gerando competitividade para que a gente tenha tarifas menores e com isso sejamos mais competitivos”.

Assista a entrevista no Sagres Sinal Aberto: