Reportagem publicada no jornal O Popular desta quinta-feira (19) mostra que interceptações telefônicas da Polícia Federal (PF) revelam ligações entre o grupo chefiado pelo contraventor Carlinhos Cachoeira, preso pela Polícia Federal, e um desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 18ª Região.

De acordo com a matéria, assinada pela repórter Alfredo Mergulhão o desembargador Júlio César Cardoso de Brito que é vice-presidente do Tribunal, foi acionado por Gleyb Ferreira da Cruz para intervir numa ação judicial que contrariava os interesses de Marco Antônio de Almeida Ramos, irmão de Carlinhos Cachoeira.

Júlio César teria viajado com Gleyb e Marco Antônio para Buenos Aires no ano passado, além de ter usado o carro importado do irmão de Cachoeira. Segundo investigação da PF, o passeio teria sido pago por Gleyb. O desembargador admite ter relações com os denunciados, mas nega ter recebido benefícios financeiros.

O jornal O Popular, o desembargador confirmou viagem para Buenos Aires, mas alega ter pago as próprias despesas. “Na véspera da viagem, fui ao banco para solicitar à gerência a liberação do meu cartão para uso no exterior e sacar dinheiro. O Gleyb, então, fez apenas a troca do valor por dólares”, afirmou, ao Jornal.