Junior Kamenach
Junior Kamenach
Jornalista, repórter do Sagres Online e apaixonado por futebol e esportes americanos - NFL, MLB e NBA

Serra Dourada 24h? Entenda o plano que pretende deixar o estádio sempre aberto

O Estádio Serra Dourada, o maior palco do esporte em Goiás, pode passar por uma transformação significativa. O Governo de Goiás pretende transformar a praça em um espaço multifuncional, para combinar futebol, entretenimento, comércio e administração pública. O objetivo é deixar o espaço em funcionamento 24h por dia.

“Nossa ideia é transformá-lo em um local de uso diário, que dê fluxo de pessoas, que tenha restaurantes, lojas, uma série de serviços, que a gente possa levar grande parte dos servidores públicos do Estado que estão em locais alugados e criar uma condição de trabalho lá também, já que está ao lado da Prefeitura de Goiânia, da Assembleia Legislativa e do Ministério Público Federal. O objetivo é criar ali uma praça que vai ter vida 24 horas por dia”, explicou o governador em exercício, Daniel Vilela (MDB).

Vilela anunciou o plano em entrevista no programa Balanço Geral da Record TV Goiás, nessa quinta-feira (31). O vice conduz um grupo de trabalho com o objetivo de fazer negociações nessa área. As Secretarias de Esporte e Lazer (Seel), Administração (Sead), Geral de Governo (SGG), a Goiás Parcerias e a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) também fazem parte.

Atrativos

A exclusão do Estádio Serra Dourada da lista de sedes da Copa do Mundo de 2014 teve consequências negativas, segundo Daniel Vilela. Como atualmente existe uma tendência crescente entre os clubes em utilizar os espaços próprios, que são geralmente menores em tamanho e apresentam custos mais baixos, é necessário elaborar outros atrativos.

“Nesse sentido, o governador Ronaldo Caiado determinou que a gente possa, através de um projeto de concessão, revitalizar o Serra e torná-lo uma praça referência de entretenimento para os goianos”, disse.

Essa tendência, embora possa ser vista como uma resposta às demandas econômicas atuais, também pode significar o fim de uma era para estádios emblemáticos como o Serra Dourada, que completou 48 anos em março.

“O espaço externo do Serra Dourada é algo que nenhum estádio do Brasil tem. Tanto do ponto de vista arquitetônico, quanto de engenharia. E é uma estrutura muito bem-feita. No entanto, vamos focar em criar uma acústica mais adequada. Goiânia tem um problema para fazer grandes eventos por causa de uma questão de volume mesmo. Ali é uma região adensada para residências e a gente precisa se adequar a isso”, projetou Daniel.

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 09 – Indústria, Inovação e Infraestrutura; ODS 17 – Parcerias e Meios de Implementação

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