A vitória do Vila Nova Futebol Clube contra o Criciúma deixou o time mais próximo do objetivo, a permanência na Série B do Brasileirão. Aliviado com o triunfo, o técnico Allan Aal já projetou a sequência colorada no torneio. O próximo jogo em casa é diante do Cruzeiro, dia 14 de outubro, sexta-feira, e o treinador revelou se prefere a partida no Serra Dourada ou no Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA).

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“Acredito que vai manter aqui [OBA]. É a ideia da diretoria, acho que não tem motivo para mudar, até pelo custo, a gente sabe. A condição do gramado do OBA é muito melhor, isso foi um dos fatores também que a gente decidiu manter os jogos aqui, na minha chegada estava um pouco aquém daquilo que imagina para o desempenho técnico da nossa equipe. Melhorou, tanto que sustentou o jogo com chuva de uma maneira muito boa, então não vejo motivos, se não for uma questão administrativa”, afirmou.

Sobre o duelo contra o Criciúma, o técnico do Vila Nova revelou que já esperava um confronto muito difícil. Para fundamentar seu argumento, Allan Aal destacou a boa sequência que o adversário vinha tendo e a força física dos atletas.

“Primeiro tempo a gente não conseguiu criar situações, sair da marcação, mas no segundo tempo a gente conseguiu abrir o campo, mexer no sistema defensivo adversário, que é um dos pontos fortes deles. Merecemos a vitória, com todo respeito ao Criciúma, mas não corremos risco, tivemos maior volume de jogo, buscamos o gol o tempo todo e fomos presenteados com o resultado positivo. Falta pouco para alcançarmos nossa tranquilidade”, analisou.

O gol da vitória foi marcado de pênalti, convertido pelo volante Arthur Rezende. Momentos antes, Daniel Amorim tinha pegado a bola para bater, mas o meia acabou sendo o cobrador. De acordo com Allan Aal, existe uma “sequência” decidida anteriormente.

“O Arthur era o responsável pela cobrança, a gente sempre escolhe três opções, como o Wagner não estava em campo, o Neto também, o Arthur era na sequência e foi respeitada. A gente sabe da vitória do Amorim de contribuir e fazer o gol, mas contribuiu de outra maneira também”, explicou.

E por falar em Arthur Rezende, o meia foi escolhido por Allan Aal para começar jogando no lugar de Jean Martim, atleta que vinha ganhando a condição de titular nas últimas partidas. Segundo o técnico, a escolha foi por conta da bola parada.

“A batida de escanteio, faltas laterais do Arthur é uma coisa muito acima da média. Nós também analisamos o desempenho dele contra o Operário, que era uma coisa que cobrava muito dele a questão defensiva e ele sustentou bem. Acho que o Sousa dá uma segurança maior para ele, um equilíbrio defensivo maior e o Jean, que também vem contribuindo de uma maneira muito clara, é um jogador de maior dinâmica e infiltração. Uma característica um pouco diferente do Arthur, mas estamos servidos ali”, justificou.